A taxa de juro nos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 3,479% em junho, uma descida face aos 9,1 pontos base em relação ao mês anterior (3,570%), de acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, 21 julho.
Esta redução traduz-se num acumulado de 117,8 pontos base (p.b.) desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (4,657%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro a taxa de juro fixou-se em 2,951%, inferior em 10,6 p.b. à taxa observada no mês de maio, registando-se uma diminuição acumulada de 142,9 p.b. desde o máximo atingido em outubro de 2023.
Para a compra de casa a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,466% (-8,9 p.b. face a maio). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 10,4 p.b. comparativamente com o mês anterior, para 2,948%.
O valor médio da prestação fixou-se em 394 euros, representando uma descida de um euro face ao mês anterior e uma descida de 10 euros comparativamente a junho de 2024.
Do valor da prestação, 206 euros (52%) correspondem a pagamento de juros e 188 euros (48%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 11 euros, fixando-se em 630 euros (subida de 5,5% face ao mesmo mês do ano anterior).
O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 635 euros comparativamente ao mês anterior, para os 71.677 euros. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 157.350 euros, mais 3.633 euros que em maio.
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