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Desemprego cai para 6,4%, mas continua acima do valor de há um ano

A taxa de desemprego recuou para 6,4% em maio. É o valor mais baixo desde outubro de 2022, mostram os dados divulgados esta manhã. Ainda assim, desemprego mantém-se acima do registado no mesmo período do ano passado.
29 Junho 2023, 11h04

O desemprego voltou a diminuir em maio, mas continua acima do valor registado há um ano, mostram os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda assim, ao fixar-se em 6,4%, essa taxa atingiu o valor mais baixo desde outubro.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,4%, valor inferior ao de abril e ao de fevereiro de 2023 (0,1 pontos percentuais e 0,5 pontos percentuais), mas superior ao de maio de 2022 (0,4 pontos percentuais)”, indica o gabinete de estatísticas esta manhã.

Embora nos primeiros meses do conflito em curso no leste europeu a taxa de desemprego em Portugal se tenha mantido razoavelmente estável, os últimos meses de 2022 foram sinónimos de agravamentos sucessivos.

Tanto que em janeiro de 2023 o desemprego atingiu os 7%, valor ao qual não chegava desde a primavera de 2021. Desde então, o desemprego tem, porém, recuado: caiu para 6,9% logo em fevereiro, para 6,8% em março, para 6,5% em abril e, soube-se esta quinta-feira, para 6,4% em maio.

No total, salienta o INE, havia 338,6 mil pessoas desempregadas em maio em Portugal, menos 1,7% do que em abril, mas mais 8,5% do que há um ano.

Por outro lado, a população empregada aumentou 0,1% em cadeia e 1,3% em termos homólogos para 4.931,8 mil pessoas, no quinto mês do ano.

Já a taxa de emprego fixou-se em 64,2%, mais 0,1 pontos percentuais do que em abril, mas menos 0,6 pontos percentuais do que em maio de 2023.

Face a estes fluxos do emprego e desemprego, a população ativa acabou por se manter relativamente estável em cadeia e por aumentar 1,7% em termos homólogos, atingindo 5.270,4 mil indivíduos, avança o gabinete de estatísticas.

Em contraste, a população inativa aumentou em cadeia (01,%), mas recuou em termos homólogos (2,5%) para 2.416,8 mil pessoas. Quanto à evolução face a abril, o INE explica que o referido aumento fica a dever-se ao acréscimo do número de inativos à procura, mas não disponíveis para trabalhar (3,7 mil; 12,8%) e do número de inativos disponíveis, mas que não procuraram emprego (3,1 mil; 2,5%).

Já a taxa de subutilização do trabalho fixou-se em 11,9%, valor idêntico ao verificado em abril, mas superior em 0,4 pontos percentuais ao do mesmo mês de 2022.

A subutilização de trabalho, convém explicar, inclui desempregados, subemprego em tempo parcial, inativos disponíveis para trabalhar mas que não procuram um novo posto, e inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis para começar um novo trabalho.

Notícia atualizada às 11h33

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