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Desemprego continua em queda e atinge mínimos históricos (com áudio)

O desemprego de longa duração caiu 21,8% entre maio de 2022 e 2023. Já o desemprego jovem atingiu o segundo valor mais baixo “de sempre” em maio, indicam os dados do IEFP.
20 Junho 2023, 11h09

O número de pessoas inscritas no IEFP voltou a diminuir pelo quarto mês consecutivo e atingiu o nível mais baixo de sempre no mês de maio. De acordo com dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o desemprego registado caiu 3,2% em relação a abril e 3,6% face a maio do ano passado.

No período em análise, 9.567 pessoas saíram do desemprego face ao mês precedente e as empresas portuguesas adicionaram 10.539 empregados no último ano até maio.

Os dados mostram ainda que se verificou uma queda no número de jovens desempregados inscritos no IEFP. Em maio, o número de jovens desempregados fixou-se em 30.011 pessoas, uma diminuição de 5,8% (1.861 pessoas) em relação a abril. “O segundo valor mais baixo de sempre no mês de maio”, destaca o Ministério do Trabalho.

Também o desemprego de longa duração registou uma “nova diminuição em cadeia de 2,5% (-2.871 pessoas) e de 21,8% face ao nível registado em maio de 2022 (-31.784 pessoas). Em maio, 116.729 pessoas ainda estavam abrangidas pelo desemprego de longa duração.

Em maio, havia 4.524 casais com ambos os cônjuges em situação de desemprego, o que representa uma diminuição de 2,1% em cadeia, com menos 98 casais nesta situação, e uma queda de 5,2% em termos homólogos.

O Algarve foi a região onde o desemprego mais diminuiu em cadeia entre abril e maio, tendo apresentado uma redução de 15,9%. Ainda assim, os dados indicam que o desemprego registado caiu em todas as regiões, sendo que, em termos homólogos, as descidas mais acentuadas foram no Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.

O sector agrícola viu o desemprego cair 8,9% face a abril e 0,6% em relação a maio de 2022, enquanto o sector terciário viu o desemprego cair 3,2% em maio e 2,4% face ao período homólogo. Já o desemprego no sector secundário caiu 2,2% entre abril e maio de 2023 e 1,8% em relação a maio de 2022.

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