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Desemprego em Portugal abaixo dos mínimos desde 2008 da zona euro

O desemprego na zona euro em julho fixou-se em 7,5%, um mínimo histórico desde julho de 2008, segundo o Eurostat, acima da taxa de desemprego registada em Portugal. Espanha, com 13,9%, tem a segunda maior taxa de desemprego na Europa, apenas superada pela Grécia.
  • Jose Manuel Ribeiro/Reuters
30 Agosto 2019, 10h48

O desemprego em Portugal ficou abaixo da média da zona euro, segundo a Eurostat. Em julho, a taxa de desemprego em Portugal atingiu os 6,5%, abaixo da média dos 19 países que integram a zona euro e cuja taxa se situou nos 7,5%, agosto é de resto o mais baixo desde julho de 2008.

No entanto, a taxa de desemprego média da União Europeia é inferior à portuguesa, uma vez que se se fixou nos 6,3%.

Em termos homólogos, o desemprego registou uma evolução positiva, uma vez que em julho do ano passado, a taxa de desemprego se situava nos 8,1%.

Na União Europeia a taxa de desemprego fixou-se nos 6,3%, um valor estável face ao mês anterior, e representa uma redução homóloga. Em julho de 2018 a taxa de desemprego estava nos 6,8%. “Isto é a taxa mais baixa registada na União Europeia desde que as análises mensais se começaram a realizar desde janeiro de 2000”, lê-se no relatório do Eurostat.

Em termos gerais, a República Checa teve a taxa de desemprego mais baixa da zona euro, com 2,1%, seguindo-se o motor económico europeu, a Alemanha, com 3%. O desemprego em Espanha, apenas superado pela Grécia, ascendeu a 13,9%.

Em relação ao desemprego jovem, na UE, 3,195 milhões de adultos com menos de 25 anos estavam no desemprego, dos quais 2,245 milhões na zona euro. Por comparação com o mês de julho do ano passado, a taxa de desemprego jovem na UE caiu de 15% para 14,2%, o que significa que entraram para o mercado de trabalho 167 mil jovens. Na zona euro, a evolução também foi positiva, com a saída de 147 mil jovens do desemprego, o que contribuiu para a redução da taxa de desemprego de 16,7% para 15,6% no período em análise.

A Alemanha, a Holanda e a República Checa foram os países com a menor taxa de desemprego jovem, com 5,6%, 6,7% e 7%, respetivamente. No pólo oposto, a Grécia foi o país com o maior número de desempregados jovens (39,6%), mas no primeiro trimestre do ano. A vizinha Espanha teve uma taxa de desemprego jovem de 31,2%.

O gabinete de estatística europeu estima que existiam 15.613 milhões de cidadãos da União Europeia desempregados, no mês de julho. Em comparação com junho do mesmo ano, o número de desempregados aumentou na União Europeia mas diminuiu na zona euro.

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