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Despesa do SNS cresce a “ritmo recorde” em janeiro e fevereiro. Número de profissionais sobe 8%

Em janeiro e fevereiro, a despesa do Serviço Nacional de Saúde atingiu 1.876 milhões de euros. Em fevereiro, as entidades do SNS registavam mais 10.786 trabalhadores do que em igual mês do ano passado.
24 Março 2021, 17h14

A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceu 10,5% em janeiro e fevereiro, face ao mesmo período de 2020, tendo atingido 1.876 milhões de euros nos dois primeiros meses do ano, revelam dados do Ministério das Finanças, em antecipação à síntese de execução orçamental, que será publicada esta quinta-feira.

“A despesa do SNS está a crescer a um ritmo recorde, em consequência da pandemia Covid-19”, assinala o gabinete de João Leão, em alusão ao aumento de 10,5% de despesa em janeiro e fevereiro e o “crescimento muito elevado das despesas com pessoal”.

Segundo os dados que serão detalhados amanhã, as despesas com pessoal subiram 10,1%, um aumento de 77,7 milhões de euros, “devido ao aumento do número muito elevado dos profissionais de saúde que atingiu o valor mais alto de sempre, incluindo no números de médicos”.

O número de profissionais nas entidades do SNS registaram um crescimento em termos homólogos de 8%, “são mais 10.786 trabalhadores do que no ano passado”, totalizando 145.565 trabalhadores.

Entre estes, destacam-se os enfermeiros, cujo número de trabalhadores aumentou 3.504, ou seja, uma subida de 7,7%, e de assistentes operacionais, que aumentaram 3.934, o correspondente a uma acréscimo de 14,6%. Também os técnicos superiores aumentaram 10,6% e os técnicos de diagnóstico e terapêutica cresceram 10,2%. Por outro lado, registou-se uma diminuição dos técnicos superiores de saúde de 41,6%, o correspondente a menos 716 trabalhadores.

Em janeiro, a despesa no SNS tinha aumentado 11,3% face ao mesmo período de 2020, mais 93 milhões de euros, totalizando 915,9 milhões de euros, reflexo sobretudo dos gastos com pessoal e o material de consumo clínico.

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