A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceu 10,5% em janeiro e fevereiro, face ao mesmo período de 2020, tendo atingido 1.876 milhões de euros nos dois primeiros meses do ano, revelam dados do Ministério das Finanças, em antecipação à síntese de execução orçamental, que será publicada esta quinta-feira.
“A despesa do SNS está a crescer a um ritmo recorde, em consequência da pandemia Covid-19”, assinala o gabinete de João Leão, em alusão ao aumento de 10,5% de despesa em janeiro e fevereiro e o “crescimento muito elevado das despesas com pessoal”.
Segundo os dados que serão detalhados amanhã, as despesas com pessoal subiram 10,1%, um aumento de 77,7 milhões de euros, “devido ao aumento do número muito elevado dos profissionais de saúde que atingiu o valor mais alto de sempre, incluindo no números de médicos”.
O número de profissionais nas entidades do SNS registaram um crescimento em termos homólogos de 8%, “são mais 10.786 trabalhadores do que no ano passado”, totalizando 145.565 trabalhadores.
Entre estes, destacam-se os enfermeiros, cujo número de trabalhadores aumentou 3.504, ou seja, uma subida de 7,7%, e de assistentes operacionais, que aumentaram 3.934, o correspondente a uma acréscimo de 14,6%. Também os técnicos superiores aumentaram 10,6% e os técnicos de diagnóstico e terapêutica cresceram 10,2%. Por outro lado, registou-se uma diminuição dos técnicos superiores de saúde de 41,6%, o correspondente a menos 716 trabalhadores.
Em janeiro, a despesa no SNS tinha aumentado 11,3% face ao mesmo período de 2020, mais 93 milhões de euros, totalizando 915,9 milhões de euros, reflexo sobretudo dos gastos com pessoal e o material de consumo clínico.
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