A despesa média por turista, por viagem, teve uma subida de 14%, em 2024, face ao ano anterior, para os 276,6 euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quarta-feira.
“Nas deslocações domésticas, os residentes gastaram, em média, 176,7 euros por turista/viagem, +7,5% que em 2023. Nas deslocações para o estrangeiro, o gasto médio por turista/viagem cresceu 14,6% em 2024, tendo atingido 843,8 euros”, adianta o INE.
Os dados referem que o número de chegadas de turistas não residentes a Portugal atingiu os 29 milhões, mais 9,3% face a 2023, quando no ano anterior a subida tinha sido de 19,2%. “O mercado espanhol manteve-se como principal mercado emissor de turistas internacionais (quota de 24,7%), tendo crescido 7,5% face ao ano anterior. O mercado do Reino Unido (12,0% do total) manteve-se como o segundo principal mercado emissor, aumentando 4,5%, seguido pelo mercado francês (11,6% do total), que cresceu 2,3%”, refere o INE.
“A generalidade dos meios de alojamento turístico registou 34 milhões de hóspedes que proporcionaram 88,3 milhões de dormidas em 2024, correspondendo a aumentos de 4,8% e 3,8%, respetivamente. O mercado interno gerou 32,3% das dormidas em 2024, 28,5 milhões, mais 1,7% do que no ano anterior. Os mercados externos deram origem a 59,8 milhões de dormidas, refletindo um crescimento anual de 4,8%”, indicam os dados do INE, referentes a 2024.
As dormidas de não residentes representaram 67,7% das dormidas na generalidade dos meios de alojamento em 2024, sublinha o INE. Este foi o ano, desde 2013, em que se observou “uma maior dependência dos mercados internacionais, apenas superado pelo ano de 2017, em que estes mercados totalizaram 67,8% do total”, acrescenta o instituto de estatística. “Face a 2023, assistiu-se a um aumento de 0,7 p.p. da dependência de mercados externos, em termos de dormidas”, conclui o INE.
“A taxa de sazonalidade diminuiu para 36,6% e atingiu o valor mais baixo desde 2013. Este indicador foi mais elevado nos residentes (40,9%) do que nos não residentes (34,5%), embora diminuindo em ambos”, dizem os dados do INE.
As deslocações turísticas dos residentes atingiram 22,9 milhões, uma quebra de 3,2%, que é justificada pela “dinâmica das viagens em território nacional, que diminuíram 4,7% face ao ano anterior”, atingindo 19,5 milhões. “As deslocações para o estrangeiro aumentaram 6,2% em comparação com 2023, alcançando 3,4 milhões em 2024”, dizem os dados do INE.
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