As empresas norte-americanas aumentaram as suas despesas relacionadas com inteligência artificial generativa (IA generativa) em 102%, estando agora nos 10 milhões de dólares (cerca de 8,8 milhões de euros), segundo o mais recente inquérito da consultora Bain & Company.
O estudo refere que 95% das empresas dos Estados Unidos já utilizam IA generativa, um valor que representa um aumento de 12 pontos percentuais num ano. O investimento em colaboradores dedicado a esta matéria também tem vindo a aumentar, com as empresas a reportarem uma média de 160 colaboradores que dedicam uma parte do seu tempo a esta tecnologia.
Álvaro Pires, partner da Bain, considera que “os resultados deste inquérito são bastante claros: o recurso à inteligência artificial cresce a um ritmo sem precedentes, o que se traduz na necessidade de reforçar os orçamentos e a preparação das equipas. O desafio agora, além de adoptar a IA generativa, é saber escalar de forma estratégica, segura, e com as equipas preparadas. As empresas que souberem tomar a dianteira vão, não só liderar esta transição, como redefinir as suas indústrias”.
Mais de 80% dos casos reportados de uso de IA generativa estão a cumprir ou a superar as expectativas e quase 60% dos que estão satisfeitos com o seu desempenho afirmam que esta tecnologia também melhorou os seus resultados comerciais.
Já no que toca aos desiludidos com a tecnologia, as experiências variam entre utilizadores em fase piloto e aqueles que já estão em produção. Ambos os grupos apontam frustrações semelhantes: fraco desempenho e incompatibilidade de dados.
A utilização desta tecnologia também levou à criação de novas preocupações, nomeadamente relacionadas com a segurança e privacidade. Em sentido contrário, as preocupações com precisão começam a diminuir, o que sugere que as empresas estão a ganhar mais confiança nos resultados da IA generativa.
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