O Deutsche Bank despediu 111 gestores seniores de banca privada, que inclui a unidade de retalho na Alemanha e a gestão de fortunas, numa tentativa de cortar custos e alcançar as metas definidas para o próximo ano.
De acordo com o “Financial Times”, o banco quer reduzir o rácio de cost-to-income (custos face aos proveitos) da unidade dos 80% registados no final do ano passado para uma percentagem entre 60% e 65% no próximo ano. Nos primeiros meses de 2024, o rácio situou-se nos 77%.
Claudio de Sanctis, que assumiu a liderança da unidade de banca privada em meados de 2023, afirmou que a meta para o cost-to-income vai exigir mais esforço, “mas estou totalmente empenhado nisso”.
O responsável referiu ainda que para alcançar o patamar com que o banco se comprometeu será necessário cortar custos, mas também aumentar a receita “em todas as linhas de negócio”.
Atualmente, a banca privada representa 31% das receitas do grupo, mas desta percentagem apenas 23% são lucros. O “Financial Times” escreve que esta unidade há anos que regista um mau desempenho e que a sua recuperação faz parte da estratégia de Christian Sewing, CEO do Deutsche Bank.
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