O Deutsche Bank reviu em alta o “price-target” das ações do BCP em 4 cêntimos de 0,35 euros para 0,39 euros, segundo o site do BCP.
Face à cotação de fecho desta sexta-feira (0,2816 euros) o novo preço traduz uma valorização de 38,49%.
A recomendação manteve-se em “comprar”, depois de o CEO Miguel Maya ter confirmado que o BCP vai mesmo pagar dividendos relativos aos resultados de 2023.
Numa conferência organizada pela Global Media, Miguel Maya, CEO do BCP, afirmou que o banco irá certamente pagar dividendos aos acionistas, mas que o fará com a prudência adequada.
O BCP teve lucros de 650,7 milhões até setembro e o CEO declarou que “seguramente que o vamos fazer com a prudência adequada àquilo que é a leitura que fazemos do contexto que estamos a fazer e dos desafios que estamos pela frente”, lembrando que só por duas vezes remunerou os acionistas nos últimos dez anos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselhou os bancos europeus incluindo os portugueses a evitarem canalizar para dividendos a totalidade dos lucros, que estão a aumentar, pedindo antes reforço das reservas de capital como “almofada” perante eventual aumento do malparado e das falências.
De realçar que o BCP pagou dividendos duas vezes nos últimos 10 anos e a prioridade do banco tem sido reforçar o seu rácio de capital.
O CEO acrescentou que o banco português tem agora um rácio de capital perfeitamente alinhado com os pares europeus.
Realizou-se esta quinta-feira, no Olissippo Lapa Palace Hotel, a Money Conference 2023.
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