[weglot_switcher]

DGS alerta que coronavírus vai durar meses enquanto não existir vacina

A diretora-geral de saúde afirma que a população tem de estar consciente que o coronavírus vai durar meses, acrescentando que é necessário continuar a seguir as normas das autoridades de saúde entre as quais o distanciamento social.
Cristina Bernardo
29 Março 2020, 14h23

A diretora-geral da saúde, Graça Freitas, alerta que enquanto não existir uma vacina para o coronavírus não se pode descansar, acrescentando que a população tem de estar consciente que a doença pode durar meses. “Não estamos a terminar nada. Estamos a iniciar. Cabe-nos contrair a acção do vírus”, afirmou aquando da atualização da situação do coronavírus Covid-19 no país.

Graça Freitas referiu ainda que as projecções que são feitas para o planalto do coronavírus, apontam para o final de maio. Contudo alertou que as projecções são feitas diariamente e tendo com conta as últimas actualizações, pelo que o planalto pode ocorrer tanto antes ou depois da data prevista.

A diretora-geral da saúde voltou a reforçar a ideia de que o coronavírus não é uma “coisa de uma quinzena, ou de dois ou três meses”, sublinhando que as autoridades estão a trabalhar para “tentar baixar a pressão” do vírus, e que o vírus é “muito inteligente”.

Sobre os testes Graça Freitas disse que numa fase precoce permitem identificar casos positivos em pessoas que “não tenham a doença”, mas que “não servem para descansar os casos que foram negativos”.

Graça Freitas disse ainda que Portugal não pode abrir mão da qualidade dos testes, para além de ser necssário assegurar que os mesmos testes medem o que é necessário.

“Os resultados negativos podem dar falsa segurança”, alertou. Graça Freitas diz que é necessário manter hábitos de distanciamento social durante semana e meses.

Referindo-se aos lares, Graças Freitas reforçou que também é necessário esses mesmos hábitos de distanciamento social, para além da existência de equipas dedicadas para tratar grupos de utentes designados, e a implementação de desencontro de horários, de modo a evitar a propagação do coronavírus, a que acresce as diversas diretivas que têm sido dadas pelas autoridades de saúde.

“Há interacção entre profissionais de fora e as pessoa que estão no lar. O vírus pode ser introduzido”, alertou Graça Freitas que voltou a reforçar a importância de implementar distanciamento entre os utentes, uso de equipamento adequado, isolamento de casos positivos, reforço da desinfecção.

Portugal tem 5.962 casos positivos de infecção por coronavírus e 119 mortes. Existem 5.508 à espera de resultado dos testes.

[frames-chart src=”https://s.frames.news/cards/coronavirus-em-portugal/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”1182″ slug=”coronavirus-em-portugal” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/coronavirus-em-portugal/thumbnail?version=1585483394253&locale=pt-PT&publisher=www.jornaleconomico.pt” mce-placeholder=”1″]

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.