A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admitiu esta sexta-feira a existência de uma “enorme pressão sobre os serviços de saúde pública” devido ao aumento de novos casos mas também a procura por contactos que também possam estar infetados.
“Temos muitos casos e a investigação implica que se vá à procura dos seus contactos” e que estes acabam por ser divididos entre dois grupos, “um de alto risco que tem de ficar em isolamento e os de baixo risco”, explicou, em conferência de imprensa.
“Está a ser feito o reforço das equipas de saúde pública, através das escolas de enfermagem para que possam fazer estágios junto das unidades de saúde pública para as ajudar sob a supervisão de um médico especializado”, disse a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) aos jornalistas.
“É uma enorme carga de trabalho”, assumiu a diretora-geral da Saúde, uma vez que a pessoa infetada tem de elaborar uma lista com todas as pessoas com quem esteve nos tempos em que o vírus esteve ativo mas sem dar sinais.
Perante a redução dos dias de quarentena para dez, Graça Freitas garantiu que esta medida só se aplica a doentes que tenham sintomas ligeiros e moderados, enquanto os restantes têm de cumprir os 14 dias de quarentena decretados pelas autoridades de saúde.
Portugal conta com um total de 95.902 casos confirmados da Covid-19, mais 2.608 face ao dia anterior, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico da DGS. O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 2.149, registando-se mais 21 vítimas mortais nas últimas 24 horas.
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