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DGS mantém recomendação de máscara e diz que a Madeira tem autoridade própria

A diretora-geral da Saúde disse que a máscara faz parte de um “pacote de proteção”, que implica a distância física, lavagem das mãos e superfícies e a etiqueta respiratória, e que as decisões tomadas se baseiam em orientações dos peritos nacionais em controlo da infeção e da Organização Mundial da Saúde e do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças.
  • Miguel A. Lopes/Pool/Lusa
30 Julho 2020, 09h05

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que se mantêm as recomendações sobre o uso de máscaras no continente, lembrando que a Madeira, onde foi o uso obrigatório de máscara na rua, a partir de 1 de agosto, tem autoridades de saúde próprias.

Graça Freitas respondia desta forma a questões colocadas na conferência de imprensa sobre a pandemia relativamente ao uso obrigatório de máscaras a partir de 01 de agosto na Madeira, a primeira região do país a decretar esta medida.

Lembrou que a Direção-Geral da Saúde é a autoridade de saúde nacional para o continente e que “as regiões autónomas têm uma dinâmica própria, no que diz respeito às autoridades de saúde”.

“Obviamente que as normas, as orientações [da DGS] podem ser utilizadas em todo o território português, mas as regiões autónomas têm autoridades de saúde próprias”, frisou.

Graça Freitas sublinhou ainda que, em termos de orientações nesta matéria, a DGS tem acompanhado “não só a própria evolução da pandemia em Portugal como também a evolução do que foi sendo o conhecimento nesta matéria”.

“Nós nunca tivemos nenhum problema, mas rigorosamente nenhum em fazer alterações às decisões que tomamos num determinado dia em função da evidência que venha a surgir noutra altura, foi por esse motivo que fizemos várias orientações sobre máscaras”, sustentou.

Graça Freitas recordou que as máscaras fazem parte de um “pacote de proteção”, que implica a distância física, lavagem das mãos e superfícies e a etiqueta respiratória, e que as decisões tomadas se baseiam em orientações dos peritos nacionais em controlo da infeção e da Organização Mundial da Saúde e do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças.

É neste contexto que, “à data, a recomendação para a utilização das máscaras é em determinadas circunstâncias”, nomeadamente num ambiente fechado em que não é possível garantir a distância física ou em ambientes em que exista risco porque estão muitas pessoas, apesar de estarem distantes, ou porque têm temperatura ou humidade ideal para o vírus.

“Portanto, estamos abertos à ciência ao que disserem os peritos e as organizações internacionais e nacionais e de momento mantêm-se as nossas recomendações” em relação às máscaras que devem ser “bem utilizadas”, cobrindo o nariz e a boca.

Graça Freitas aconselhou ainda a quem esteja a pensar fazer uma viagem, por qualquer motivo, antes de o fazer se informe dos requisitos que têm no local de destino e que se prepare, de acordo com isso, e que tome a decisão se quer ou não viajar nessas circunstâncias.

Questionada na conferência sobre a questão da Galiza, que colocou Portugal entre vários países cujos viajante têm de comunicar a sua presença, a secretária de Estado-Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, afirmou que é uma medida que está a ser acompanhada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Jamila Madeira adiantou que é “uma medida preventiva” numa lógica de, em caso de ser sinalizado algum caso positivo, poder rapidamente identificar as pessoas que estiveram próximo e em contacto.

Portugal contabiliza pelo menos 1.725 mortos associados à covid-19 em 50.613 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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