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DGS revela que há uma “descida muito significativa” dos contágios em Portugal

A descida da incidência da Covid-19 tem-se registado em todos os grupos etários e em todas as regiões do país e, nas últimas semanas, verificou-se também uma “consolidação da descida” nos cuidados intensivos e na mortalidade.
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22 Fevereiro 2021, 15h16

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta segunda-feira que os dados epidemiológicos mostram que há uma “consolidação dessa tendência de descida” de novos casos de Covid-19. A descida da incidência da Covid-19 tem-se registado em todos os grupos etários e em todas as regiões do país e, nas últimas semanas, verificou-se também uma “consolidação da descida” nos cuidados intensivos e na mortalidade.

“Houve uma consolidação dessa tendência de descida e uma descida muito significativa e expressiva da incidência, do número de novos casos. Estamos, ao dia 20, com uma incidência de 322 casos por 100 mil habitantes e ainda com uma variação semanal de descida bastante acentuada”, referiu o especialista André Peralta Santos, da DGS na primeira intervenção na reunião epidemiológica do Infarmed, em Lisboa.

André Peralta Santos realçou que há ainda zonas do país com “incidências relativamente altas”, com uma incidência entre 480 e 960 casos por 100 mil habitantes, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, no Alentejo e no Centro do país. Com uma incidência superior a 960 casos por 100 habitantes, há “só alguns municípios muito esporadicamente” e há “várias faixas do território com uma incidência inferior a 240 casos por 100 mil habitantes”.

O especialista da DGS indicou ainda que a tendência de descida da incidência da Covid-19 tem-se registado em todos os grupos etários, sendo os idosos com mais de 80 anos os que “neste momento o que têm uma maior incidência”. Ainda assim, há a registar uma redução comparativamente à registada em novembro, o que, segundo André Peralta Santos, “é de assinalar como positivo”.

“Todas as regiões portuguesas estão neste momento numa fase de descida. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser, no entanto, a ser a região do país com uma incidência mais elevada”, disse.

André Peralta Santos sublinhou também que houve, nas últimas semanas, uma “consolidação da descida” nos cuidados intensivos, cujo número de internados está agora em níveis de meados de janeiro. O mesmo verificou-se no número de internados, que está perto dos números do início do mesmo mês, e no número de mortos devido à Covid-19, que regressou a valores de meados de janeiro.

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