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EDP Renováveis marca dia de perdas em Lisboa. Investidores atentos ao BCP esta terça-feira

A energética sobressaiu entre as derrapagens, num dia negativo para a praça lisboeta. Após o fecho, o BCP apresentou contas, sendo que a respetiva reação dos mercados será conhecida esta terça-feira.
mercados PSI bolsa bolsa de Lisboa
27 Fevereiro 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana em perda, ao resvalar 1,00%, até aos 6.179,67 pontos. A EDP Renováveis registou a maior queda de entre as cotadas, ao perder 2,78%, até aos 12,96 euros por ação.

Ainda relativamente a sinais negativos, a Navigator recuou 2,20%, para os 3,648 euros. Seguiu-se a Corticeira Amorim, com um deslize de 1,44%, que deixou as ações a serem negociadas em 9,60 euros, ao passo que a EDP derrapou 1,42% e terminou em 3,67 euros.

No ‘verde’, destaque para a Ibersol, que sobressaiu ao somar 1,51% e encerrou em 6,74 euros.

Entre as congéneres europeias não há um sentimento claramente dominante. Ainda que, na sua maioria tenham registado perdas, tal observou-se de forma menos acentuada do que na capital portuguesa. Na origem poderá estar a expetativa dos investidores pelos dados macroeconómicos de maior relevo da semana, que serão conhecidos entre quinta e sexta-feira, como é o caso da taxa de inflação em fevereiro, no último dia da semana.

França registou a maior perda, na ordem de 0,46%, seguida por Itália, em 0,41%. O Reino Unido escorregou 0,30%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 recuou 0,17%. Por outro lado, Alemanha e Espanha adiantaram-se 0,08% e 0,09%.

A cotação em bolsa do Millenium BCP caiu 0,9%. Na sequência, o banco apresentou resultados, com lucros na ordem de 856 milhões de euros em 2023, o que corresponde a uma subida de 312,5% face ao ano anterior. A reação dos investidores só na sessão desta terça-feira será conhecida, já que as contas foram tornadas públicas já após o fecho dos mercados.

Do outro lado do Atlântico, nos EUA, o índice industrial da Fed de Dallas registou uma recuperação acima das expetativas, o que poderá retirar pressão no que diz respeito ao alivio da política monetária num futuro próximo.

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