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Dijsselbloem ainda deu luta mas Georgieva levou a melhor. Como foram os bastidores da votação para o FMI

Ex-presidente do Eurogrupo contava com o apoio de alemães, holandeses e nórdicos mas a França foi mais forte e impôs a búlgara, antiga líder do Banco Mundial.
2 Agosto 2019, 22h23

Jeroen Dijsselbloem perfilou-se desde o primeiro momento como um dos favoritos a candidato europeu à presidência do FMI por contar com o apoio da Alemanha, Holanda e países nórdicos mas a França terá ‘batido o pé’ e cerrou fileiras para abrir caminho à nomeação de Georgieva.

Uma possível mudança da regra de votação ainda pespetivou uma ligeira vantagem ao antigo presidente do Eurogrupo e ex-ministro das Finanças mas a vantagem de 10% de Georgieva nas anteriores votações parecia impossibilitar a mudança de curso.

De acordo com o Expansiòn, fontes diplomáticas assegura que o ministro das Finanças holandês “não impugnou” o resultado mas terá pedido para consultar o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte.

Idade de Georvieva não será entrave

O maior obstáculo para a búlgara parecia ser a idade já que as normas do FMI proíbem a designação de um candidato com 65 anos cumpridos para a presidência do FMI, algo que vai acontecer a Georgieva no próximo dia 13 de agosto.

No entanto, o secretário do Tesouro norte-americano, Steve Mnuchin indicou que irá apoiar a mudança de normas necessárias para que o limite de idade não seja um problema para a búlgara, esclareceram fontes europeus. Georgieva é uma candidata que agrada aos EUA.

 

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