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Diminuição de receitas no futebol português reduziu contribuição para o PIB na época passada para 494 milhões (com áudio)

Em comparação com a temporada de 2018/19, e de acordo com o anuário da Liga, a época passada trouxe uma quebra de 55 milhões de euros na contribuição do PIB, com a seguinte distribuição pelas três Ligas consideradas: Liga NOS (480 milhões); Liga Pro (9 milhões) e Liga Portugal (5 milhões).
  • João Palhinha
22 Abril 2021, 15h03

A Liga Portugal e as Sociedades Desportivas geraram 750 milhões de euros em volume de negócios e a contribuição do futebol para o PIB nacional registou uma quebra de 10% em termos homólogos na época de 2019/20 para um total de 494 milhões de euros, de acordo com dados da quarta edição do Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela EY, numa parceria com a Liga Portugal.

Assim, em comparação com a temporada de 2018/19, a época passada trouxe uma quebra de 55 milhões de euros na contribuição do PIB, com a seguinte distribuição pelas três Ligas consideradas: Liga NOS (480 milhões); Liga Pro (9 milhões) e Liga Portugal (5 milhões).

De acordo com este quarto anuário da Liga Portugal, a redução das receitas de bilheteira e dos rendimentos associados à participação em competições por parte das sociedades desportivas da Liga NOS resultaram num impacto no volume de negócios de 7 milhões de euros. Na Liga Pro, esse impacto foi muito mais significativo: 66 milhões de euros.

Além desse impacto, a EY estima uma redução do saldo de transações de direitos de atletas em cerca de 15 milhões de euros e uma quebra de 15 milhões de euros dos proveitos relacionados com direitos televisivos, face ao período homólogo.

Explica a entidade liderada por Pedro Proença que a Liga Portugal e as Sociedades Desportivas, no seu conjunto, “geraram 750 milhões de euros em volume de negócios, o que se traduziu numa contribuição de cerca de 494 milhões de euros para o PIB português (0,26%)” na época de 2019/20.

Esclarece este anuário produzido pela EY que “este valor não inclui os impactos indiretos e induzidos do futebol profissional na economia nacional”.

 

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