A notícia divulgada pelo Funchal Notícias indicava que estariam a decorrer negociações adiantadas e que a venda do prédio em causa poderia ser formalizada em breve.
Várias reações negativas e de crítica surgiram nas redes sociais, incluindo de alguns membros do clero local, facto que obrigou o gabinete de comunicação da Diocese do Funchal a tomar posição sobre o assunto.
“Tendo em vista repor a verdade sobre notícias publicitadas recentemente este Gabinete esclarece que a Diocese do Funchal não irá proceder à venda do Seminário da Encarnação, nem nunca participou em negociações com essa finalidade”, refere o comunicado
Sublinhando que “como já referido em outras ocasiões, a alienação (do imóvel) nunca foi hipótese” a Diocese funchalense reconhece que ao longo dos anos “vários órgãos desta Diocese têm procurado uma solução para aquele imóvel, tendo sempre em atenção a sua história, simbolismo, bem como as possibilidades legais para a zona e a viabilidade a longo prazo de qualquer projeto que ali seja implementado”.
O que é facto é que o antigo Seminário menor do Funchal, que foi ocupado – estava vazio – em 1974 pelos estudantes do então Liceu do Funchal que se queixavam de turmas demasiado grandes, foi durante anos uma escola secundária pública, deixando-o de o ser há uns anos devido à redução do número de alunos e à fusão de estabelecimentos de ensino na capital madeirense.
Encerrado e em evidente degradação o edifício continua a precisar de uma resolução rápida, sob pena da situação em que se encontra, de progressiva e acelerada degradação se agravar.
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