O diretor-geral dos Serviços Prisionais, Celso Manata, frisou esta sexta-feira que não pactua “com atitudes de maus tratos aos presos, corrupção, nem tráfico de droga ou de telemóveis”, referindo-se à publicação de um relatório do Serviço de Auditoria e Inspeção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais que indicou “falhas graves de segurança” no acesso às penitenciárias, noticia a Lusa.
Celso Manata falou à margem de uma visita a Setúbal para observação do trabalho desenvolvido pelos reclusos, bem como para a assinatura de um protocolo entre a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, no âmbito do projeto “Hortas Solidárias”,
Revela o documento que, entre 2014 e 2016, foram expulsos nove guardas prisionais por colaborarem com a introdução de droga, telemóveis e outros objetos proibidos nas prisões portuguesas.
O diretor assegurou que “essa minoria que insiste nesses comportamentos terá uma atitude bastante violenta” da sua parte, acrescentando, contudo, que a maioria dos funcionários destes estabelecimento, designadamente os guardas prisionais, tratam-se de pessoas “honradas e honestas”.
Desta forma, o PSD pediu uma audição parlamentar à ministra da Justiça.
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