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Dispositivos móveis e banca são as preferências do cibercrime

Os cibercriminosos têm apostado nos ataques a dispositivos móveis e no setor financeiro, revela o mais recente estudo da S21sec, uma empresa “pure player” de serviços de cibersegurança da ibéria.
  • Kacper Pempel/Reuters
13 Agosto 2019, 07h36

O relatório relativo ao primeiro semestre do ano e intitulado “Threat Landscape Report – First Semester 2019” adianta que foram publicadas 7.343 vulnerabilidades.

Adianta que relativamente às aplicações mais usadas para ciberataques as vulnerabilidades do Office são as mais exploradas, algo justificado “pela sua reduzida dificuldade e elevada rentabilidade”. Do total das vulnerabilidades esta aplicação representa cerca de 69,4% do total, de acordo com a securelist.com, citada pelo comunicado da S21sec.

Depois aparecem os ataques a outras aplicações como a Java, com 13,8% dos casos e depois o sistema Android com 11,1% de peso no total das vulnerabilidades. No Acrobat as mesmas vulnerabilidades são inferiores a 0,5%. E por setores os cibercriminosos têm vindo a focar-se no futuro de credenciais bancárias. Refere a empresa em nota que recentemente foi detetada uma nova campanha de malware de origem brasileira que conseguiu afetar diversas entidades, tendo por base um Trojan que monitoriza a janela do browser para obter as credenciais e outros dados dos utilizadores”.

Dão ainda o exemplo do BackSwap um “malware bancário descoberto em maio do ano passado e que modifica o destinatário das transferências para subtrair o dinheiro das vítimas”. Começou por afetar entidades polacas mas já foi detetado em Espanha.

De realçar que o relatório da S21sec baseia-se em dados da própria empresa, obtidos durante a prestação de serviços de segurança. Refere a empresa que foram analisados mais de 900 mil amostras de malware durante o primeiro semestre deste ano.

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