A dívida pública aumentou em termos nominais pelo quinto mês consecutivo, renovando um novo máximo histórico ao atingir os 252,5 mil milhões de euros em maio, revelou o Banco de Portugal esta segunda-feira, 1 de julho.
“Para esta subida contribuiu essencialmente o aumento de certificados do Tesouro e de empréstimos”, afirmou a entidade liderada por Carlos Costa.
Em abril, a dívida pública fixou-se em 252,3 mil milhões de euros, revendo em ligeira baixa o valor proposto de 252,4 mil milhões de euros.
Os empréstimos aumentaram ligeiramente para 68,8 mil milhões de euros, enquanto o Tesouro diminuiu para os 156.651 mil milhões de euros. O Tesouro apresentou uma ligeira subida nos títulos emitidos a longo prazo, embora os títulos a curto prazo tenham caído em quase dois mil milhões de euros.
Os ativos em depósitos das administrações públicas aumentaram 0,7 mil milhões de euros, sendo que a dívida pública líquida de depósitos registou uma diminuição de 0,5 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 229,4 mil milhões de euros.
O Governo estima que em 2019, o rácio da dívida pública face ao PIB se fixe em 118,6%, o que compara com a previsão inscrita no Orçamento do Estado, de 118,5%. Segundo o Programa de Estabilidade, apresentado em abril, o Executivo antecipa que a trajetória da dívida pública continue descendente: caia para 115,2% do PIB em 2020, para 109% em 2021 e para 103,7% em 2022. Já para 2023 o Governo estima que se fixe em 99,6%, abaixo dos 100%.
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