A divida pública portuguesa cresceu 0,1 mil milhões de euros em junho, um aumento marginal resultante do aumento dos certificados de aforro nacionais subscritos. Em função do PIB, junho fecha assim com um rácio de 111,2% de dívida.
Os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) esta terça-feira apontam para uma subida de 0,1 mil milhões de euros em junho, ou seja, 100 milhões, o que colocaria o montante total em dívida em 280,1 mil milhões de euros.
Em função do PIB, este valor traduz-se num rácio de 111,2%, acrescenta a estimativa do BdP.
Depois de uma pausa em maio, a dívida portuguesa volta a crescer em junho, retomando a tendência registada nos quatro meses anteriores. Nos primeiros três meses do ano, o indicador em função do PIB havia crescido para 114%, beneficiando agora com o crescimento económico recente. Os dados agora conhecidos revelam, portanto, uma redução de 2,7 pontos percentuais relativamente ao final do trimestre anterior.
“Esta evolução refletiu o aumento das responsabilidades em depósitos (0,3 mil milhões de euros), nomeadamente em certificados de aforro”, explica a nota do BdP. “Em sentido contrário, ocorreu uma redução dos títulos de dívida (0,2 mil milhões de euros), sobretudo de longo prazo”, completa.
O banco central faz ainda saber que os depósitos das administrações públicas cresceram 1,1 mil milhões de euros no período em análise – ou seja, deduzida desses depósitos, o indicador diminuiu 1,0 mil milhões de euros, para 255,4 mil milhões de euros.
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