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Dívidas e processos judiciais levam Avon à falência nos Estados Unidos

Contudo, a empresa de produtos cosméticos salienta que os negócios fora dos Estados Unidos não fazem parte do processo de falência.
14 Agosto 2024, 12h01

A empresa de produtos cosméticos Avon declarou falência nos Estados Unidos devido a várias dívidas e processos judiciais. Contudo, o grupo salienta que os negócios fora dos Estados Unidos não fazem parte do processo de falência, informa o jornal “Cinco Días” esta quarta-feira.

A Avon Products iniciou de forma voluntaria o processo perante o Tribunal de Falências do Distrito de Delaware para resolver as suas dívidas e lutas judiciais relacionadas com o uso de pó de talco nos seus produtos.

A empresa, que não vende produtos nos Estados Unidos desde que se desfez do negócio na América do Norte, em 2016, adquirida pela Cerberus Capital, continua a ser a holding da marca fora do país.

Por outro lado, o grupo brasileiro Natura & Co, que adquiriu a Avon em 2020 e é o maior credor da empresa, manifestou a sua confiança na Avon e anunciou o compromisso de financiar com 39 milhões de euros para dar liquidez suficiente e financiar as obrigações da Avon durante o processo de falência.

A empresa sul-americana anunciou também um acordo para adquirir participações da Avon em operações fora dos Estados Unidos no valor de 114 milhões de euros sob a forma de oferta de crédito, sujeita a um processo de leilão supervisionado pelo Tribunal de Falências.

“A ação de hoje e a proposta de venda das operações da Avon fora dos EUA irão maximizar o valor dos nossos ativos e permitir-nos cumprir as nossas obrigações de uma forma ordenada”, refere em comunicado John Dubel, presidente da Avon Products.

Já Kristof Neirynck, CEO da Avon, sublinhou que a empresa continua focada no avanço da sua estratégia comercial a nível internacional, incluindo a modernização do modelo de vendas diretas e o relançamento da marca para acelerar o crescimento.

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