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Dívidas incobráveis das empresas portuguesas diminuem

Os dados são do “EPR – European Payment Report 2024 Portugal”, da Intrum, segundo o qual Portugal fica abaixo da média europeia de 44%.
4 Setembro 2024, 19h31

As dívidas incobráveis das empresas portuguesas têm estado a diminuir nos últimos anos, caindo cerca de 20% entre 2020 e 2024. Os dados são do “EPR – European Payment Report 2024 Portugal”, da Intrum, segundo o qual Portugal fica abaixo da média europeia de 44%.

Em 2020, apenas 22% das empresas que responderam ao inquérito “reconheciam que o valor de incobráveis tinha diminuído”.

Segundo a Intrum, a maior parte das empresas portuguesas que participaram na 27.ª edição do EPR “não parece ter tido uma experiência muito negativa em matéria de incobráveis”, com apenas 15% a admitirem que as perdas por incobráveis foram um obstáculo ao investimento nas suas iniciativas estratégicas para o crescimento.

Ainda segundo o EPR, 45% das empresas inquiridas pondera recorrer à modalidade de pré-pagamento das dívidas, de forma a evitar atrasos. Além disso, 30% das organizações olha para os seguros de crédito como outra das formas de evitar incumprimento, com 28% a apontar para o controlo de crédito e as garantias bancárias.

“Por outro lado, é curioso constatar que quase metade das empresas inquiridas (49%) afirmam que para manter a fidelidade dos clientes iniciarão ou ampliarão a oferta de soluções “compre agora, pague depois”, permitindo que os clientes paguem pelas compras em prestações ao longo do tempo”, acrescenta a nota da Intrum- “É encorajador verificar que as empresas portuguesas estão cada vez menos preocupadas com o facto de as dívidas incobráveis afetarem o seu fluxo de caixa e liquidez – especialmente porque as empresas europeias estão atualmente à espera de pelo menos 10,5 biliões de euros em contas em incumprimento. Mas com o aumento das insolvências e a continuação da crise do custo de vida para milhões de consumidores, as empresas não podem ser complacentes com os atrasos nos pagamentos e incumprimentos”, diz Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Portugal,

 

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