Todas as doenças do cérebro deveriam merecer respostas rápidas por parte da investigação na saúde mas se João Massano, neurologista e coordenador do Centro de Investigação e Ensaios Clínicos do Centro Hospitalar Universitário S. João, tivesse que escolher duas, este especialista definiu o AVC assim como doenças degenerativas como o Parkinson e o Alzheimer.
Esta foi a ideia principal expressa no painel designado de “O Futuro das Neurociências”, integrada na conferência “O Futuro das Neurociências”. O JE e a Biogen Portugal promovem esta terça-feira, 9 de maio, em Lisboa, a conferência “O Futuro das Neurociências”, uma iniciativa que tem lugar no Centro Cultural de Belém e que visa debater os desafios e oportunidades associados à saúde do cérebro em Portugal.
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“Seriam todas, todas são importantes. Mas há que fazer escolhas para canalizar investimentos os recursos e a perspetiva da saúde pública é muito importante. Há dois grandes grupos de doenças que se destacam em Portugal no foto neurológico: o AVC (doença vascular cerebral) e doenças degenerativas (Parkinson e Alzheimer). Mas temos que perceber que os tratamentos inovadores não vão ser para todos”, começou por realçar este especialista.
Recorrendo a números que definem o cenário relativamente ao impacto das doenças degenerativas em Portugal, João Massano destaca que se estima que “haja 200 mil pessoas com a doença de Alzheimer e isso implica um grande investimento em termos de saúde. O impacto familiar é tremendo”.
“Somos um dos cinco países mais envelhecidos do mundo e em 2030 a ONU perspectiva que seremos o terceiro país mais envelhecido. Em 2050, poderemos ter um aumento de 75% de doentes de Alzheimer. Temos que arranjar a melhor forma de lidar com isto”, explicou este especialista.
Atualizada às 10h37
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