Um ataque ao Centro Ismaili em Lisboa fez dois mortos esta manhã. De acordo com a “CMTV”, a polícia atingiu o agressor a tiro e o mesmo já foi transportado para o Hospital de Santa Maria.
De acordo com a polícia, as duas vítimas mortais foram atacadas com uma faca de grandes dimensões. Segundo a “SIC Notícias”, e citando o líder da comunidade ismaili, as vítimas mortais são duas mulheres portuguesas.
“Neste momento é tudo prematuro, sabemos que houve aqui duas mortes, duas mulheres e sei que o suspeito é um afegã refugiado que por uma razão qualquer entrou aqui no centro”, disse Narzim Ahmad, líder da comunidade, acrescentando que são “duas portuguesas”, muito possivelmente “da comunidade”.
O agressor será um homem de nacionalidade afegã. A PSP imobilizou o agressor com um tiro na perna.
O líder da comunidade ismaili adianta que não sabe se o homem afegão “frequentava o centro”.
As autoridades nacionais estão a investigar as motivações do crime que levou ao ataque. Para já, não se sabe quais as motivações que levaram ao crime mas o “Correio da Manhã” adianta que o mesmo não terá resultado de um assalto ou desentendimento.
Em comunicado, a PSP indica que o primeiro alarme foi dado pelas 10h57, com os primeiros meio a responderem à ocorrência um minuto depois. “Os polícias depararam-se com um homem armado com uma faca de grandes dimensões”, lê-se no comunicado.
“Foram dadas ordens ao ataque para que cessasse o ataque, ao que o mesmo desobedeceu, avançando na direção dos polícias, com a faca na mão. Face à ameaça grave e em execução, os polícias efetuaram recurso efetivo a arma de fogo contra a pessoa, atingindo e neutralizando o agressor”.
No mesmo comunicado, a polícia indica que resultaram vários feridos do ataque, incluindo as duas vítimas mortais.
Após o ataque, o primeiro-ministro expressou solidariedade e pesar à comunidade ismaelita. António Costa saudou ainda a “pronta intervenção da Polícia de Segurança Pública”.
O primeiro-ministro reagiu na primeira hora aos acontecimentos desta manhã, reforçando que “é prematuro fazer qualquer interpretação das motivações deste ato criminoso”. António Costa pede que se aguarde pelas conclusões da investigação das forças de segurança presentes no local.
“Cabe às autoridades fazer a investigação e qualquer que seja a motivação… São duas vidas humanas que se perderam e isso é sempre trágico”, diz.
Costa deixa ainda uma nota de solidariedade para com a comunidade ismaelita, “em particular para com as famílias das vítimas”, mas elogiou a “pronta intervenção da PSP. Quanto às motivações do crime, o primeiro-ministro pede que se “aguarde serenamente”.
“Tudo indica que foi um ato isolado, mas não nos vamos antecipar ao trabalho das autoridades. Vamos, sim, lamentar a perda de duas vidas humanas e desejar que os cuidados médicos que estão a ser prestados ao suspeito permitam recuperar o seu estado de saúde para que possa ser levado à justiça”, acrescentou ainda o chefe do Governo.
A PSP segue o mesmo discurso do primeiro-ministro e “apela à serenidade e tranquilidade de todos os nossos concidadãos, tendo mobilizado os efetivos necessários para a implementação das medidas de segurança adequadas e urgentes”.
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