Depois do disparo nos juros em 2023, o ano que agora encerrou viu o começo da normalização da política monetária na zona euro e nos EUA, mas as projeções para 2025 diferem: a economia da moeda única está mais pressionada pelo fantasma da estagnação, enquanto a norte-americana arrisca nova onda de inflação.
Como tal, a expectativa de cortes pela Reserva Federal ajustou em baixa, com o mercado dividido entre uma ou duas descidas este ano, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) deve continuar a trajetória descendente.
O episódio inflacionista deu mais luta do que se previa por um lado, obrigando os responsáveis do BCE e da Fed a falarem repetidamente em taxas “mais altas durante mais tempo” ou impedindo mais descidas pelo Banco de Inglaterra (BoE), mas, por outro, a ‘aterragem suave’ que almejavam ambos os bancos centrais continua a parecer possível, ainda que com a zona euro bastante menos pujante do que os EUA.
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