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‘Dotcom’ 2.0? Disparo das tecnológicas norte-americanas evoca traumas

Excesso de liquidez no mercado é a “mão” que suporta o valor “insustentável” das ações das tecnológicas norte-americanas, alertam analistas. Não são os castelos no ar do final do século XX, mas arrefecimento económico pode fazer rebentar a bolha.
21 Fevereiro 2020, 10h15

Representam 48% do valor do Nasdaq 100, com uma capitalização bolsista próxima dos seis biliões de dólares (cerca de 5,56 biliões de euros). Depois do rally das ações que se iniciou em 2019, é este o peso atual das FAANG – Facebook, Apple, Amazon, Google (Alphabet) e Netflix – a que se juntam a Tesla e a Microsoft.

Só em 2020, os títulos destas sete tecnológicas acumulam ganhos na ordem dos dois dígitos – à execeção da Facebook –, onde se destaca a subida astronómica da construtora de carros elétricos de Elon Musk. Desde o primeiro dia de negociação de 2020, a Tesla valorizou 119%, passando dos 430 dólares para os 917,42, registados na quarta-feira.

A valorização destas big cap não é imune a riscos e há quem defenda que é uma casa com telhados de vidro. “Os riscos são de uma valorização sem qualquer tipo de fundamentos, nomeadamente ao nível dos lucros prováveis de futuro”, alertou Marco Silva, estratega e consultor de investimentos, referindo ainda que estas tecnológicas “puxam pelo mercado”.

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