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Draghi dá “passo em frente” e prepara arsenal para setembro

As perspetivas estão “cada vez piores” e levaram o BCE a elencar as medidas que poderá lançar para defender a zona euro de choques. No entanto, o calendário e a escala dos estímulos dividem os analistas.
26 Julho 2019, 16h30

“Um dia antes do sétimo aniversário do discurso do ‘tudo que for necessário’, Mario Draghi ontem preparou claramente o terreno para mais um (e o seu último) ‘tudo que for necessário’ em setembro”. A frase de Carsten Brzeski, economista-chefe do ING Germany, resume o déjà-vu que marca o inesperado ‘finale’ do mandato do italiano à frente do Banco Central Europeu (BCE).

A expectativa que rodeava a reunião do Conselho de Governadores era grande, após Draghi ter afirmado, a 18 de junho no Fórum BCE em Sintra, que podem ser necessárias novas medidas de estímulo para a zona euro, não descartando, em caso de necessidade, um corte nas taxas de juros.

Os analistas não descartavam que o BCE pudesse já anunciar a implementação de medidas concretas, mas apostavam que Draghi desse um vislumbre das opções que poderá lançar em setembro. Não foi preciso esperar pela conferência de imprensa, o comunicado abriu logo o jogo

O BCE reteirou que as taxas de juro deverão manter-se nos níveis atuais até ao final da primeira metade de 2020, mas acrescentou que também podem descer. Em relação às taxas de inflação, admitiu pela primeira vez que, tanto a real como a projetada, se têm mantido de forma persistente abaixo da meta.

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