Drone português com autonomia de 100 quilómetros para “salvar vidas”
A startup portuguesa Eliot criou um drone com o “objetivo de salvar vidas, garantir resposta médica urgente e assegurar ajuda humanitária em cenários extremos”.
O ET15 é qualificado pela empresa como uma “solução logística aérea de baixo custo”, que foi “concebida para operar em zonas de acesso limitado, em contexto urbano ou de catástrofe, e está especialmente vocacionada para missões de emergência médica, defesa nacional e resposta a crises humanitárias em zonas de guerra”.
A companhia diz que o drone está preparado para transportar até 15 kg de carga crítica, “como sangue, tecidos, medicamentos ou órgãos para transplante, percorrendo até 100 km com total fiabilidade e precisão”.
“De forma a poder cumprir com sucesso os seus objetivos de missão, este drone aliou as características de uma aeronave de asa fixa, às capacidades VTOL de uma aeronave de asa rotativa, aproveitando as vantagens destas duas configurações e ampliando a sua janela operacional”, pode-se ler no comunicado hoje divulgado.
O drone foi desenvolvido em colaboração com o parceiro da Eliot, a Rangel Logistics Solutions com “vasta experiência em logística médica e farmacêutica”.
A empresa diz que o ET15 responde igualmente a “necessidades operacionais da Força Aérea Portuguesa, Proteção Civil e ONGs, podendo ser mobilizada em minutos para responder a contextos críticos, como zonas bombardeadas, enclaves isolados ou hospitais de campanha. Ao eliminar obstáculos físicos e burocráticos do transporte terrestre, o ET15 posiciona-se como uma ferramenta essencial no novo paradigma da ajuda humanitária e da medicina de emergência”.
A empresa intitula-se como um dos “principais players europeus na mobilidade aérea automatizada aplicada à saúde, defesa e proteção civil, com soluções 100% portuguesas e com ambição global”.
