Chelsea FC e FC Porto disputam os quartos de final da ‘Champions’ naquele que serão dois dos jogos mais importantes para ‘dragões’ e ‘blues’ desta época. A diferença de valor dos plantéis é evidente, não fosse o Chelsea FC um dos clubes mais gastadores da Premier League. Só nesta temporada, o clube de Londres gastou em aquisições um valor total próximo do plantel dos azuis e brancos.
Ainda assim, o mérito desportivo nem sempre está ligado a quanto é que determinado clube gasta. A nível histórico, o FC Porto contabiliza mais presenças nos quartos de final da competição, 11 no total, contra as cinco contabilizadas pelo Chelsea FC. A equipa portuguesa também é superior no número de ‘orelhudas’ no museu, contabilizando duas, mais uma do que os ingleses.
As duas equipas chegam a esta fase do torneio em momentos bastante semelhantes, ambas praticamente arredadas da disputa pelos títulos domésticos, mas com exibições sólidas na componente defensiva. O Chelsea FC trocou de treinador no final do mês de fevereiro, contratando o ex-treinador do PSG, Thomas Tuchel, que alcançou a final da prova milionária com os parisienses na temporada anterior, perdendo para o FC Bayern.
Valores de plantel completamente distintos
O plantel do Chelsea FC é o terceiro mais valioso da Premier League e está entre os 10 mais caros do mundo. Segundo os dados do ‘Transfermarkt’, o clube tem um plantel avaliado em 779,8 milhões de euros. O investimento em transferências tem sido uma das imagens de marca desde a chegada do russo, Roman Abramovich, á presidência do clube londrino.
Só para a presente temporada, o clube investiu 247,2 milhões de euros em jogadores, um recorde. Destaca-se a chegada do avançado Timo Werner (53 milhões de euros), um dos mais prolíferos goleadores do mundo do futebol, que tem tido dificuldade em adaptar-se à Premier League, contabilizando apenas cinco golos em 28 jogos.
Por sua vez, o FC Porto investiu para a presente temporada 22,6 milhões de euros em transferências. Em contrapartida, o clube português vendeu oito jogadores, com destaque para o jovem Fábio Silva que rumou à Premier League para representar a equipa mais portuguesa de Inglaterra, o Wolverhampton FC.
O plantel do FC Porto está avaliado em 264 milhões de euros e, à semelhança dos rivais domésticos, posiciona-se com um clube vendedor – a imagem de marca da liga portuguesa.
Campeonatos distintos também no que toca aos patrocínios
O Chelsea FC tem duas das parcerias para o patrocínio das camisolas mais valiosos do futebol. O mais valioso é com a norte-americana Nike, que renderá aos londrinos mil milhões de libras (1,1 mil milhões de euros) distribuídos por 15 temporadas. Sobre o acordo com a ‘Three’, empresa que figura no centro das camisolas de jogo, os valores não foram revelados, mas a imprensa inglesa avança que o valor será superior ao acordo anterior celebrado com a ‘Yokohama Tires’ que rendia 40 milhões de libras (46,6 milhões de euros).
Já o FC Porto, por ser um clube do campeonato português, é natural que os acordos de patrocínio não sejam tão “chorudos” como os dos seus rivais ingleses. Ainda assim, o acordo com a norte-americana New Balance rende aos dragões 6,4 milhões de euros por temporada, segundo o “Correio da Manhã”. Acrescenta-se o patrocínio da Altice, que rende aos ‘azuis e brancos’ 37,5 milhões de euros por temporada, num acordo celebrado por sete épocas e meia, que teve inicio em 2016 e terminará em 2023.
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