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E agora algo completamente diferente em Wall Street

Para sexta-feira estão guardados os números das vendas a retalho, igualmente importantes visto que dão indícios sobre a robustez do consumo privado, o principal sustento do crescimento económico.
13 Novembro 2019, 11h36

Na realidade não foi isso que aconteceu ontem nos índices norte-americanos e o título apenas serve para dar uma pequena ideia do que tem sido recorrente no tema da guerra comercial, com mentiras atrás de mentiras por parte da administração Trump e, recentemente, dos responsáveis chineses sobre o desenrolar dos acontecimentos, nomeadamente sobre a habitual “iminência” de um acordo, parcial ou não.

Uma manipulação tão gasta que já ultrapassou a fase da piada, do incómodo e que por agora provoca apenas a indiferença no sentimento do mercado.

Irrelevância que levou ontem o Dow Jones a um comportamento inusitado ao terminar exactamente na mesma posição em que iniciou o dia, com 27,691.49 pontos, algo que já não ocorria há quase cinco anos e meio, e não me refiro ao nível percentual, mas sim em termos de pontos, zero, foi a variação que as trinta empresas do índice industrial somaram com catorze a cederem terreno e as restantes dezasseis a ganharem algum.

Isto depois do presidente norte-americano ter falado extensivamente sobre o tópico do conflito comercial, dentro dos moldes já conhecidos, mas sem concretizar qualquer frase do que afirmou, nomeadamente o que já foi acordado e quando poderá ser assinado um entendimento, preferindo antes dizer “tudo e o seu contrário”.

De resto há apenas a realçar a subida de 1,3% nos títulos da Disney no dia em que a empresa de media disponibilizou o seu novo serviço Disney+, que promete dar que falar numa das lutas mais quentes do momento, a do streaming onde a Netflix é a entidade que domina.

No mercado cambial, o U.S. dólar ganhou algum terreno face a um cabaz de outras moedas principais na véspera do testemunho do presidente da Fed hoje no congresso dos EUA, que poderá mexer com a moeda norte-americana, enquanto que para sexta-feira estão guardados os números das vendas a retalho, igualmente importantes visto que dão indícios sobre a robustez do consumo privado, o principal sustento do crescimento económico.

O gráfico de hoje é da Disney, o time-frame é mensal.

 

 

Depois de um forte crescimento no valor dos títulos da Disney, a gigante do entretenimento e media poderá estar agora prestes a dar mais um salto com a entrada em funcionamento do seu novo serviço nos EUA, Disney+, que espera disponibilizar ao resto do mundo nos próximos anos.

 

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