[weglot_switcher]

“É fundamental ter processo de licenciamento das vacinas mais ágil”, diz Costa. Von der Leyen concorda

O primeiro-ministro também defende ser preciso a industria farmacêutica responsável, pela vacina contra a Covid-19, “ter maior capacidade de produção”
  • António Costa PM Twitter
26 Fevereiro 2021, 12h36

O primeiro-ministro, António Costa, referiu, esta sexta-feira, ser “fundamental ter um processo de licenciamento das vacinas mais ágil”, depois de reunião com o Conselho Europeu.

Em declarações aos jornalistas, o primeiro-ministro disse existir “uma preocupação generalizada” e mencionou ter existido “uma troca de impressões muito, construtiva com a presidente da comissão tendo em vista apoiarmos coletivamente o aumento da produção de vacinas e a agilização do processo de licenciamento de vacinas por parte a agência europeia do medicamento”.

Todos percebemos que para a irradicação da pandemia é fundamental acelerar processo de vacinação”, sublinhou António Costa acrescentando ser ” fundamental ter um processo de licenciamento mais ágil e a industria ter maior capacidade de produção”. Para o governante é preciso que se façam cumprir os contratos. Tanto o Partido Comunista Português (PCP) como o Bloco de Esquerda (BE) já apelaram ao Governo para que existissem negociações com outras farmacêuticas.

Sobre possíveis negociações para a aquisição de outras vacinas, António Costa afirmou que Bruxelas tem negociado várias possibilidades, mas “até ao momento ainda não foi submetida nenhuma vacina russa”.

Outra preocupação que os parceiros europeus partilham é a da “detenção conjunta de novas variantes num esforço articulado de cooperação entre a diferentes instituições”. Os diferentes estados-membros também concordam no que diz respeito à existência de um passaporte de vacinação.

“Aquilo que está previsto é a existência de um documento que agilize e dispense a realização de quarentenas”, explicou o primeiro-ministro apontando que existem duas alternativas a constar no documento que “podem decorrer de várias circunstancias, por ter imunidade natural porque esteve contagiada, pode ter sido vacinada”.

“Esse documento facilitará muito a liberdade de circulação, ajudará muito ao mercado interno e vai permitir que o turismo possa ter uma retoma mais tranquila do que aquela que tem sido”, garantiu António Costa.

 

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.