A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) vai sugerir a todos os associados que descrevam nos recibos dos vencimentos dos trabalhadores a informação sobre o custo real que o trabalhador acarreta para a empresa.
Em causa está uma representação gráfica, que deverá ser “intuitiva e percetível”, sobre os encargos fiscais que as empresas têm por cada trabalhador. O objetivo do “desafio” lançado pela associação passa por dar “corpo visual à proporção do que o trabalhador recebe de facto, em comparação com o que o Estado angaria”, explica-se num comunicado enviado às redações.
A AEMinho promete passar a emitir recibos nesta modalidade, assim como auxiliar os seus associados nos processos necessários para que procedam da mesma forma. De referir que a iniciativa partiu da Business Round Table Portugal, entidade parceira.
“As empresas têm o dever de corporizarem a mudança, o conhecimento, mas também a perceção dos trabalhadores, nomeadamente neste tema que os afeta diretamente”, assinala o presidente da AEMinho, Ramiro Brito.
“É importante que a sociedade entenda, em termos absolutos, mas também relativos, o esforço que faz nas contribuições que presta. É também importante que o trabalhador tenha noção de quanto custa à empresa, porque esse é, de facto o valor que a empresa atribui ao seu trabalho”, sublinha o responsável.
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