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“É óbvio”. PSD dá (novamente) a mão ao Governo para renovar estado de emergência

O presidente do PSD, Rui Rio, considera que, devido ao agravamento da pandemia, é necessário dar cobertura legal ao Governo para avançar com novas medidas no combate à Covid-19 e adianta que ensino à distância estará salvaguardado.
Flickr/PSD
27 Janeiro 2021, 18h09

O Partido Social Democrata (PSD) vai votar favoravelmente a renovação do estado de emergência, por mais 15 dias, na votação desta quinta-feira na Assembleia da República. O presidente do PSD, Rui Rio, considera que, devido ao agravamento da pandemia, é necessário dar cobertura legal ao Governo para avançar com novas medidas no combate à Covid-19 e adianta que ensino à distância estará salvaguardado.

“O sentido de voto do PSD na declaração do estado de emergência de amanhã é óbvio que será a favor. Se votámos a favor ao longo deste tempo e, ainda bem, amanhã por maioria de razão do Governo tem de ter os instrumentos necessários para o combate à pandemia”, anunciou Rui Rio, após ter estado reunido com o Presidente da República, por videoconferência, sobre a renovação do estado de emergência.

Rui Rio mencionou que, no decreto presidencial, há um aspeto “muito positivo” de permitir o ensino à distância, não prejudicando as escolas que têm condições para ter aulas online por causa de “escolas que não trataram de fazer o que lhe competia” ou porque o Ministério da Educação não conseguiu resolver a questão e só algumas escolas públicas terem, neste momento, condições para o ensino por via eletrónica.

“Não vale a pena, como tem feito o ministro da Educação, andar a fingir que apenas se empurrou o ano letivo 15 dias para a frente. Seria bom se assim fosse, mas todos percebemos que as escolas têm de permanecer fechadas mais tempo (…) [A possibilidade de ensino à distância] é um aspeto muito positivo”, referiu.

O presidente do PSD alertou ainda para a falta de profissionais de saúde nos hospitais públicos e revelou que, em reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sugeriu que sejam “acionados mecanismos para pedir a colaboração dos médicos e enfermeiros reformados”.

O novo estado de emergência deverá vigorar de 31 de janeiro a 14 de fevereiro. O decreto presidencial deverá, além do ensino à distância, deverá prever também a possibilidade do encerramento de fronteiras, conforme foi mencionado pelo CDS-PP e pelo Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV). O atual período de estado de emergência termina às 23h59 do próximo sábado, 30 de janeiro.

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