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Boehringer Ingelheim e Ordem dos Médicos atribuem prémios a projetos de saúde inovadores

“Falamos muito dos doentes Covid, mas o facto é que as outras doenças não desaparecem. Temos de nos focar cada vez mais nos doentes não Covid”, explicou Vanessa Jacinto, diretora de Market Access e Public Affairs da Boehringer Ingelheim.
16 Março 2021, 07h35

A necessidade de se recuperar os cuidados de saúde, bem como de melhorar o Serviço Nacional de Saúde é urgente e, como tal, a Boehringer Ingelheim e Ordem dos Médicos criaram os prémios BI Award for Innovation in Healthcare 2021, que têm como objetivo incentivar a criação de projetos na área de Saúde.

“Falamos muito dos doentes Covid, mas o facto é que as outras doenças não desaparecem. Temos de nos focar cada vez mais nos doentes não Covid”, referiu ao Jornal Económico Vanessa Jacinto, diretora de Market Access e Public Affairs da Boehringer Ingelheim. “É cada vez mais premente recuperarmos os cuidados de saúde”, garantiu.

O BI Award for Innovation in Healthcare 2021 que tem como objetivo dar resposta às necessidades dos cuidados de saúde, apoiando ideias inovadoras que se foquem nas necessidades dos doentes e que possam ser postos em prática o quanto antes.

A Boehringer Ingelheim limitou o número de inscrições para 12 e estas vão decorrer até 16 de abril. Posto esta fase, será entregue um prémio em valor monetário, num total de 47.500 euros, a dividir pelas três equipas vencedoras. Os projetos vão ser avaliados pela empresa bem como pela Ordem dos Médicos.

A competição associada ao BI Award for Innovation in Healthcare 2021 ocorrerá de 21 a 23 de maio, durante um evento de hackathon, no qual os participantes se reúnem para resolver problemas sobre um tema específico.

Vanessa Jacinto contou que a iniciativa começou a ser desenhada desde o primeiro momento com a Ordem dos Médicos e o propósito era encontrar respostas que fossem além da pandemia. “Achamos que a nossa inovação não tinha que se limitar à pesquisa de vacinas ou de medicamentos para esta situação de pandemia. Quisemos ir mais longe e concretizar o nosso apoio de uma forma diferente”, explicou Vanessa Jacinto, recordando que o “número de consultas diminuiu cerca de 1,2 milhões” no ano passado.

Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos concorda com a perspetiva da Boehringer. “A situação que vivemos é crítica e os doentes em espera para consultas, exames e cirurgias adiados são apenas a ponta do icebergue. Precisamos de um verdadeiro plano de recuperação que revolucione procedimentos e invista em soluções inovadoras para um problema que vai muito para além dos que já tínhamos no passado”, apontou.

Um ano de pandemia e a Boehringer Ingelheim apenas somou projetos

A diretora de Market Access e Public Affairs da Boehringer Ingelheim recorda que ao longo deste ano marcado pela pandemia, a empresa adaptou-se bem ao teletrabalho, “toda a atividade manteve-se normal” e o fornecimento de medicamentos não foi afetado. “Conseguimos organizar as nossas equipas de forma a assegurar o nosso dia-a-dia de trabalho”, garantiu.

“Se em tempos não pandemia os medicamentos são fundamentais, muito mais em tempo de pandemia. Não sofremos com a pandemia devido ao facto de nacional e internacionalmente estarmos perfeitamente preparados para cenários de crise porque todos os anos temos simulacros de crise”, destacou Vanessa Jacinto.

A nível mundial, neste último ano e na área da Covid-19 a Boehringer Ingelheim apostou numa “uma série de colaborações a nível mundial seja com a iniciativa dos medicamentos inovadores de União Europeia, seja com a fundação Bill and Melinda Gates”, sublinhou Vanessa Jacinto. Em Portugal, a empresa doou “mais de 100 mil euros em materiais de proteção de instituições do Sistema Nacional de Saúde, como para instituições de cariz social”.

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