Qual é a próxima? As universidades dos Estados Unidos vivem tempos sombrios com a ação do novo inquilino da Casa Branca, Donald Trump. Num ataque sem precedentes ao ensino superior e à investigação, o presidente ordenou cortar milhões de dólares de financiamento federal, investigar seis dezenas de instituições por alegado antissemistismo e até prender Mahmoud Khalil, estudante, líder dos protestos pró-Palestina que antecederam as eleições que deram a vitória ao republicano.
A Universidade de Columbia, no estado de Nova Iorque, foi o ponto de partida e é o epicentro. Membro da Ivy League (grupo das oito mais prestigiadas do país) e uma das mais progressistas, foi atingida por um corte de 400 milhões de dólares de financiamento federal, que penaliza, segundo a Administração Trump, a inação dos seus dirigentes face ao que descreve como antissemitismo generalizado. Não se sabe ainda que áreas, projetos ou atividades serão afetados.
Johns Hopkins, no Maryland, instituição que mais investimento faz em investigação científica, sobretudo na área da saúde e das terapias contra o cancro, vem a seguir. A imprensa norte-americana fala num cancelamento de 800 milhões de dólares de fundos de federais.
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