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Economia da longevidade começa a ganhar peso

Crescente longevidade dos portugueses – e dos europeus – leva a que o tema comece a ganhar espaço nas estratégias de crescimento económico e empresarial como forma de aproveitar, através de políticas específicas, o potencial da população com mais de 40 anos.
15 Janeiro 2022, 12h00

“A grande tendência é as pessoas perceberem que vão viver mais tempo e a questão que se vai colocar é como é que quero gerir a minha longevidade”. A frase é de Ana Sepúlveda, especialista em economia da longevidade e em envelhecimento sustentado e managing partner da 40+ Lab, que alerta para a importância de olhar para a longevidade no desenvolvimento da estratégia do crescimento económico.

O cenário ganha ainda mais peso quando a esperança média de vida tem vindo a aumentar nos últimos anos, ainda que o impacto da pandemia se deverá fazer sentir. Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a esperança de vida à nascença em Portugal aumentou para 81,06 anos para o total da população. De acordo com dados do organismo de estatística no triénio 2018-2020, a esperança de vida à nascença foi estimada em 78,07 anos para os homens, sendo de 83,67 anos para as mulheres, traduzindo-se num aumento de 1,90 e de 1,48 anos, face aos valores estimados para 2008-2010. Uma das outras faces mais visíveis deste aumento é que a idade da reforma em Portugal deverá aumentar em perto de dois anos até 2050, para 68,4 anos, segundo as estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

 

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