A capacidade de financiamento da economia portuguesa foi de 0,4% do produto interno bruto (PIB), no quarto trimestre de 2018, revelou esta quinta-feira o Banco de Portugal.
Este resultado reflete a poupança financeira das sociedades financeiras, que se situou em 1,9%, e dos particulares, que ficou em 0,7%, a qual foi suficiente para satisfazer as necessidades de financiamento das sociedades não financeiras, que ficou em 1,7%, e das administrações públicas, que se situou em 0,5%.
Em comparação com 2017, observou-se um aumento das necessidades dos banco de financiamento das sociedades não financeiras de 1,1 pontos percentuais (p.p.) e uma diminuição da capacidade de financiamento dos particulares e das sociedades financeiras em 0,3 p.p. e 2.0 p.p., respectivamente.
Contrariamente, as administrações públicas revelaram uma redução da necessidade de financiamento (2,5 p.p.). Esta evolução foi influenciada pelo impacto da contabilização da operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, que ocorreu no primeiro trimestre de 2017. Excluindo essa operação, a diminuição da necessidade de financiamento das administrações públicas seria menos expressiva, sendo de 0,5 p.p., enquanto a capacidade de financiamento das sociedades financeiras permaneceria praticamente inalterada.
Segundo a instituição liderada por Carlos Costa, a economia portuguesa apresentava, no final de 2018, uma posição financeira líquida face ao resto do mundo de -100,8% do PIB, que comparava com -104,9% do PIB no final de 2017.
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