A economia portuguesa cresceu 1,8% no segundo trimestre de 2019 e aumentou 0,5% comparativamente aos primeiros três meses deste ano, revelou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo a estimativa rápida do INE para as últimas Contas Nacionais Trimestrais, o contributo da procura interna para a variação homóloga do Produto Interno Bruto (PIB) nacional diminuiu, perante uma desaceleração das despesas de consumo final, bem como do investimento.
“Em sentido contrário, o contributo da procura externa líquida foi menos negativo que o observado no trimestre anterior, em resultado da maior desaceleração das Importações de bens e serviços que a observada nas exportações de bens e serviços”, pode ler-se no relatório divulgado esta manhã pelo INE.
O organismo de estatística português clarifica que o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB foi negativo, depois de ter sido positivo entre janeiro e março. “Por sua vez, o contributo da procura externa líquida foi positivo, depois de ter sido negativo no trimestre precedente”, aponta o mesmo documento.
O valor previsto hoje pelo INE vai ao encontro do que esperavam os especialistas do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), que antecipavam que o PIB se mantivesse ao nível do registado no primeiro trimestre (1,8%).
“Os primeiros dados quantitativos relativos ao segundo trimestre sugerem um crescimento estável do consumo privado, um menor crescimento do investimento e um contributo negativo da procura externa líquida”, argumentaram esses analistasnuma nota divulgada no final de junho.
Na síntese de conjuntura de junho, o ISEG manteve a sua previsão para o crescimento da economia portuguesa para este ano (1,6% a 2%)
A previsão do Governo é de que o PIB cresça 1,9% este ano.
Notícia atualizada às 9h55
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