Ao contrário dos números dececionantes que têm vindo a ser tornados públicos face aos impactos da Covid-19 na economia global, o produto interno bruto (PIB) sueco conseguiu resistir à tendência e reportar, esta sexta-feira, um crescimento de 0,4%, em termos homólogos.
De acordo com os dados divulgados pelo SCB, o instituto de estatística da Suécia, comparativamente aos três meses anteriores, o crescimento do PIB foi de 0,1%. Um número que contrasta com a previsão dos analistas contactados pela agência ‘Reuters’ apontavam uma contração de 0,6%.
Porém, espera-se que o maior impacto económico deverá sentir-se no segundo trimestre do ano, uma vez que as medidas de isolamento só começaram a ser aplicadas em força no final de março. Ainda assim, é improvável que a economia da Suécia seja a mais atingida na Europa. Segundo declarações feitas na semana passada pela ministra sueca das Finanças, Magdalena Andersson, a maior economia da Escandinávia registará este ano uma contração de 7%
Em Portugal, a economia registou um ‘trambolhão’ de 2,4% no primeiro trimestre do ano – ainda assim, menos do que a estimativa inicial do Instituto Nacional de Estatística (INE). Face ao final do ano passado, a contração foi de 3,9%, a maior queda trimestral desde pelo menos 2007, revelou esta sexta-feira o INE.
Os números surgem meses depois do governo sueco ter resistido à pressão mundial de implementar medidas obrigatórias de confinamento e encerramento de espaços públicos e escolas como maneira de prevenir a propagação do vírus, que já soma 36.476 infetados e 4.350 óbitos. A Suécia é atualmente o país com a maior taxa de mortalidade decorrente do novo coronavírus em todo o mundo.
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