A bolsa de Lisboa concluiu a primeira sessão da semana no ‘vermelho’ e a EDP foi a cotada que mais caiu, no mesmo dia em que o Goldman Sachs optou por um corte na recomendação. De resto, a família EDP registou duas quedas acentuadas e foi ainda conhecida a inflação registada em abril.
O índice PSI derrapou 0,58% e ficou-se pelos 6.871 pontos e a EDP tombou 3,64%, até aos 3,706 euros por ação. Na origem da desconfiança dos investidores está a decisão do banco norte-americano Goldman Sachs, que cortou o preço-alvo das ações em 5 cêntimos, para 4,40 euros.
Simultaneamente, a EDP Renováveis derrapou 2,12% e ficou-se pelos 14,30 euros, ao passo que a Navigator, perdeu 0,96% até aos 4,35 euros.
A energética REN contrariou o sentimento geral da praça lisboeta ao liderar os ganhos, com uma subida de 2,14%, que deixou as negociações nos 2,385 euros. A NOS valorizou 1,35%, com os títulos a alcançarem os 3,38 euros e a cotação da Mota-Engil avançou 0,88% e atingiu 4,132 euros.
Também os dados da inflação foram conhecidos durante esta segunda-feira, sendo que o INE confirmou a taxa homóloga de 2,2% que já havia sido avançada na estimativa rápida daquele instituto. Em causa está um abrandamento de 0,1 pontos percentuais (p.p.) face ao observado em março.
Entre as praças europeias o sentimento foi misto, com o Reino Unido a derrapar 0,26%. Seguiram-se França, Alemanha e o índice agregado Euro Stoxx 50, já que todos eles caíram entre 0,1% e 0,2%. A subida mais acentuada foi do índice italiano, que se adiantou 0,46%, ao passo que o principal índice espanhol, o IBEX 35, ganhou 0,42% e atingiu máximos de 2015.
Esta terça-feira, destaque para os mercados de parceiros europeus com peso na economia portuguesa, já que vai ser conhecida a evolução do Índice de Preços ao Consumidor em Espanha e na Alemanha, no que respeita ao mês de abril.
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