A EDP Comercial anunciou esta sexta-feira que não irá repercutir o custo da Tarifa Social nas faturas dos clientes domésticos, sendo que a Endesa também já tinha manifestado essa intenção no mês passado.
A ERSE estima uma necessidade de financiamento total de 136,5 milhões de euros para a tarifa social de eletricidade em 2024, dos quais cerca de um terço (44,4 milhões de euros) ficará a cargo de um grande número de centros eletroprodutores e os restantes dois terços (92,1 milhões) a cargo de 36 comercializadores.
A tarifa social de eletricidade consiste num desconto de 33,8% face aos preços no mercado regulado, para famílias com rendimentos mais baixos e, segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), beneficiava 758.766 agregados em março deste ano.
“A EDP Comercial decidiu não repercutir nas faturas dos seus clientes domésticos o custo com a Tarifa Social que foi definido pelo regulador de eletricidade”, pode ler-se na informação veiculada pela empresa.
Garante a EDP Comercial que “a empresa continuará a promover a estabilidade de preços junto das famílias, prevendo que estes se mantenham inalterados até ao final do ano. Para os clientes empresariais, as atuais faturas já incluem o custo com a Tarifa Social definido pelo regulador”.
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