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EDP dá impulso a Bolsa de Lisboa que acompanha Europa no verde

O grupo EDP e em menor escala a Jerónimo Martins foram os motores da subida do índice. Mas a que mais valorizou foi a Altri. O BCP também fechou com ganhos.
  • Reuters
17 Fevereiro 2020, 17h46

O PSI20 fechou a valorizar +1,30% para 5.397,46 pontos numa sessão em que a subida foi transversal a quase todos os membros do índice (sendo a Ibersol e a NOS as únicas exceções, a recuarem -1,15% e -0,09%, respetivamente).

A maior subida coube à Altri que valorizou +3,84% para 5,68 euros.

Mais uma vez, o grupo EDP destacou-se nas subidas, com a EDP Renováveis a subir +2,72% para 12,82 euros e a EDP a ganhar +2,27% para 4,82 euros.

Em menor escala a Jerónimo Martins (+1,30% para 17,09 euros) também foi um dos motores da subida.

A estas ações somou-se o bom desempenho da Navigator (+0,97% para 3,12 euros), que tinha sido bastante penalizado na semana passada.

“A impulsionar as papeleiras esteve a decisão do Governo de Pequim para estimular a economia. De recordar que a China é um dos maiores consumidores de pasta e de papel”, refere o analista do BPI no seu comentário de fecho.

A Semapa, dona da Navigator e da Secil avançou +1,14% para 12,40 euros.

A Galp espelhou a volatilidade reduzida da cotação do Brent. As ações da petrolífera portuguesa subiram +1,11% para 14,13 euros. De recordar que amanhã a Galp reporta as suas contas trimestrais.

Outra cotada em forte alta foi a Sonae Capital que avançou +2,80% para 0,7340 euros.

A Mota-Engil, que anunciou um contrato para projeto hidroelétrico na Colômbia num valor de 270 milhões de euros, fechou a ganhar 0,66% para 1,670 euros.

Por fim, destaque para o BCP que subiu 1% para 0,1920 euros.

Na Europa  o EuroStoxx50 fechou nos 3.853,27 pontos (+0,32%). Já Londres fechou em alta de 0,33% com o FTSE a subir para 7.433,25 pontos.

Paris subiu 0,27% para 6.085,95 pontos ao passo que o índice da bolsa de Frankfurt avançou +0,29% para 13.783,9 pontos.

Por seu turno o IBEX fechou nos 10.022,20 pontos (+0,66%)  e o FTSE MIB valorizou 1,02% para  25.120,5 pontos.

A animar o sentimento dos investidores esteve a possibilidade do governo Chinês avançar com um pacote de estímulos fiscais de forma a compensar o impacto económico da epidemia Coronavírus, tendo levado o principal índice Chinês a avançar mais de 2% na sessão asiática, diz o analista da Mtrader.

Na China, o Ministro das Finanças revelou que o seu Governo irá reduzir os impostos e aumentar a despesa pública de forma a contrariar os efeitos adversos que a epidemia de coronavírus causou. “No entanto, ao contrário do que se observou no passado em ocasiões semelhantes, a reação dos investidores europeus acabou por ser bastante contida”, escreve o BPI.

Dos sectores mais expostos à economia chinesa, só o automóvel é que apresentou ganhos expressivos (cerca de 1,30%), adianta o analista.

Durante o fim-de-semana, a Volkswagen anunciou que voltou a adiar a reabertura das suas unidades fabris na China, tendo informado que as operações irão ser retomadas no próximo dia 24 de fevereiro.

Outros sectores mais permeáveis à economia chinesa como o mineiro, o petrolífero e o de turismo, terminaram o dia com avanços contidos.

A Bloomberg publicou uma estimativa que aponta para que apenas 40% a 50% da capacidade industrial chinesa tenha sido retomada após as medidas de contenção do vírus.

O euro sobe 0,05% para 1,0836 dólares.

No mercado do petróleo, o Brent valoriza +0,16% para 57,41 dólares. Nos EUA o crude nesta altura ganha 0,19% para 52,15 dólares.

 

 

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