A EDP – Energias de Portugal e Banco Europeu de Investimento (BEI) assinaram esta sexta-feira um contrato de financiamento para projeto Windfloat.
“É um projeto muito importante. Ser preserverante na inovação traz os seus frutos”, disse António Mexia.
O CEO da EDP Renováveis, João Manso Neto, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, e a vice-presidente do BEI, Emma Navarro, foram outros membros presentes na cerimónia de oficialização do acordo.
O projeto Windfloat Atlantic, parque eólico flutuante ao largo de Viana do Castelo, conta com um investimento de 125 milhões de euros para esta segunda fase.
O BEI contribui com 60 milhões de euros, o programa NER 300 da UE avança com 29, 9 milhões de euros e o Fundo Português de Carbono com seis milhões de euros. O restante valor virá de outros acionistas. “Resulta da colaboração de diversas entidades públicas e privadas”, acrescenta Emma Navarro.
“Temos de ser muito ambiciosos a baixar os custos de produção de energia”, afirmou o gestor Manso Neto. Já o ministro João Matos Fernandes realça a importância do setor eólico. “Este setor foi responsável por 400 milhões de euros em exportações”.
Localizado a 20 quilómetros ao largo da costa de Viana do Castelo, o projeto irá acelerar a implantação comercial de uma tecnologia inovadora chamada “WindFloat”, que permite aproveitar recursos eólicos abundantes em águas profundas, onde não é possível instalar fundações fixas no fundo marinho.
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