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EDP e Banco Europeu de Investimento assinam contrato de financiamento para projeto Windfloat

O projeto Windfloat Atlantic, parque eólico flutuante ao largo de Viana do Castelo, conta com um investimento de 125 milhões de euros para esta segunda fase, provenientes de várias entidades.
António Mexia
19 Outubro 2018, 12h39

A EDP – Energias de Portugal e Banco Europeu de Investimento (BEI) assinaram esta sexta-feira um contrato de financiamento para projeto Windfloat.

“É um projeto muito importante. Ser preserverante na inovação traz os seus frutos”, disse António Mexia.

O CEO da EDP Renováveis, João Manso Neto, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, e a vice-presidente do BEI, Emma Navarro, foram outros membros presentes na cerimónia de oficialização do acordo.

O projeto Windfloat Atlantic, parque eólico flutuante ao largo de Viana do Castelo, conta com um investimento de 125 milhões de euros para esta segunda fase.

O BEI contribui com 60 milhões de euros, o programa NER 300 da UE avança com 29, 9 milhões de euros e o Fundo Português de Carbono com seis milhões de euros. O restante valor virá de outros acionistas. “Resulta da colaboração de diversas entidades públicas e privadas”, acrescenta Emma Navarro.

“Temos de ser muito ambiciosos a baixar os custos de produção de energia”, afirmou o gestor Manso Neto. Já o ministro João Matos Fernandes realça a importância do setor eólico. “Este setor foi responsável por 400 milhões de euros em exportações”.

Localizado a 20 quilómetros ao largo da costa de Viana do Castelo, o projeto irá acelerar a implantação comercial de uma tecnologia inovadora chamada “WindFloat”, que permite aproveitar recursos eólicos abundantes em águas profundas, onde não é possível instalar fundações fixas no fundo marinho.

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