A EDP, Endesa, Iberdrola e Naturgy estão a estudar a possibilidade de produzir energia nuclear na central de Guadalajara, região que fica a uma hora de carro da capital espanhola, Madrid. A sociedade de centrais elétricas Almaraz-Trillo (CNAT) está a trabalhar com a empresa Framatome para averiguar sobre a viabilidade económica e técnica da produção do isótopo lutecio-177.
Segundo reporta o diário espanhol “El Economista”, este isótopo é frequentemente usado na oncologia em tratamentos para um crescente número de diferentes tipos de cancros. O propósito passa por atacar com precisão as células malignas sem que os tecidos saudáveis sejam afetados.
Caso o projeto avance, Espanha deverá passar a ser um dos primeiros países a gerar este isótopo, depois de Canadá e Países Baixos. Aquele isótopo foi produzido pela primeira vez numa central nuclear canadiana, em Bruce, na região de Ontario. Os neerlandeses avançaram recentemente com a autorização para construção de um reator nuclear orientado para a produção de isótopos médicos.
Na atual conjuntura, o isótopo mais utilizado na medicina é o tecnecio-99, do qual é produzida uma ampla gama em reatores nucleares. Este combina com determinadas moléculas e esse conjunto permite o estudo de diversos órgãos, como é o caso do cérebro, esqueleto, coração, fígado, entre outros.
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