EDP Renováveis sobe quase 3% e Lisboa encerra com ganhos mínimos
A bolsa de Lisboa avançou 0,07% na sessão desta terça-feira, para os 6.577,06 pontos, com as energéticas em destaque pelos melhores motivos.
A EDP Renováveis sobressaiu das restantes cotadas, ao somar 2,92%, até aos 17,08 euros. Seguiu-se a Greenvolt, que deu um salto de 1,16% e os títulos estavam a ser negociados em 6,96 euros, ao mesmo tempo que a Galp encaixou 0,37%, para os 13,56 euros.
Em sentido contrário, o BCP derrapou 1,18% e terminou em 0,327 euros, enquanto que a Mota-Engil perdeu 0,39%, até aos 3,86 euros.
Lá fora, o sentimento foi maioritariamente positivo entre as praças europeias, lideradas pelo índice de referência Euro Stoxx 50, a avançar 0,85%. Logo atrás, a Alemanha encaixou 0,79%, enquanto França ascendeu aos 0,74%. Espanha adiantou-se 0,63%, sendo que Espanha se ficou pelos 0,56%. A destoar das sensações generalizadas, o índice do Reino Unido contraiu 0,29%.
Nas commodities, o barril de brent está a subir 0,47%, até aos 78,40 dólares.
“A sessão foi positiva para a generalidade das praças europeias, com exceção da londrina, num dia marcado pela revelação de que a atividade nos serviços da zona euro aliviou o ritmo de contração em outubro e nos EUA acelerou o ritmo de expansão, com ambas as leituras a superarem as estimativas dos analistas”, de acordo com a análise do departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.
“A manutenção das expectativas de inflação a 1 ano no bloco da moeda única, quando os analistas estimavam uma descida, para os 3,8% até poderia gerar pressão, mas a indicação de descida homóloga dos preços no produtor da região em outubro conseguiu compensar o efeito”, referem os analistas.
“Adicionalmente a indicação de que o número de vagas de emprego nos EUA recuou mais que o esperado faz acreditar que uma maior fraqueza no mercado laboral norte-americano pode ajudar a sustentar a tão desejada descida da inflação, um cenário que inclusivamente é tido pela Fed, pelo que a reação levou a uma queda das yields de dívida soberana, sustentando os ganhos”, assinala-se na mesma análise.
