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Efeito coronavírus. Quais as suspensões que as empresas aplicaram à China?

Por esta altura do ano, as empresas chinesas preparam o regresso das operações à normalidade, depois de colocarem as ações em pausa durante uma semana devido ao novo ano lunar.
1 Fevereiro 2020, 18h07

Enquanto não se descobre como o coronavírus teve origem e como este se propaga entre humanos, as ordens das empresas que operam na e para a China são para as operações ficarem suspensas. Depois da Xiaomi, do Starbucks, McDonald’s e da Huawei, também a Apple anunciou o encerramento das suas lojas e escritórios até ao próximo dia 9 de fevereiro.

Esta medida vem no seguimento do surto do coronavírus, que tem apresentado novos casos todos os dias, já indo em mais de 10 mil, e com o aumento do número de mortes, que ascendeu a 256 este sábado, 1 de fevereiro.

“Com bastante cautela e com base nos recentes conselhos dos principais especialistas de saúde, vamos encerrar todos os nossos escritórios corporativos, lojas e centros de contacto na China continental até 9 de fevereiro”, afirmou a Apple em comunicado, de acordo com a ‘Reuters’.

Ainda no início da semana a empresa de Tim Cook tinha encerrado três lojas na China devido a preocupações com a propagação do vírus, que fechou as províncias de Wuhan e Hubei.

Muitas empresas sediadas e com escritórios na China também pediram aos funcionários para trabalharem a partir de casa e para interromperem as viagens de negócios não essenciais durante a primeira semana de fevereiro.

Por esta altura do ano, as empresas chinesas preparam o regresso das operações à normalidade, depois de colocarem as ações em pausa durante uma semana devido ao novo ano lunar.

A Apple continua a depender fortemente da China, tanto para a venda de smartphones como a produção do aparelho eletrónico em si. Muitas fábricas existentes na província de Hubei, que são geridas pela empresa de cervejas AB InBev e pela General Motors Company, suspenderam temporariamente a produção devido ao vírus.

Ao apresentar os dados do último trimestre de 2019, Tim Cook assumiu que a empresa estava a elaborar um plano para atenuar as possíveis perdas de produção dos fornecedores de Wuhan. De relembrar que a cidade tida como o epicentro da epidemia é o centro de vários fornecedores da Apple.

Que companhias aéreas suspenderam os voos para a China?

Os receios adensam-se relativamente à propagação do vírus, e algumas companhias aéreas internacionais suspenderam os voos para a China. Ao todo somam-se XX empresas que realizam voos para a China continental.

A Air Canada anunciou a 28 de janeiro o cancelamento de voos selecionados para a China. Dois dias depois, a 30 de janeiro, a Air France suspendeu todos os voos que estavam previstos até ao dia 9 de fevereiro.

A Air Índia cancelou a ligação – Mumbai-Deli-Shanghai de 31 de janeiro a 14 de fevereiro, enquanto a Air New Zealand suspendou os voos Auckland-Shanghai de 9 de fevereiro a 29 de março. Também a Air Seoul, da Coreia do Sul, suspendeu todos os voos para a China a 28 de janeiro.

A Air Tanzania, detida pelo Estado, anuncia que ia adiar todos os voos que estavam marcados para a China. Também a American Airlines revelou o cancelamento dos voos para Pequim e Shanghai, embora continue a voar para Hong Kong. A British Airways cancelou ainda os voos para a China continental, durante todo o mês de fevereiro.

A Cathay Pacific Airways, de Hong Kong, a Delta Airlines, dos EUA, a Egyptair, a El Al Israel Airlines, a Ethiopian Airlines, a Etihad Airways, a Finnair, a Kenya Airways, a Lion Air, a Lot Polish Airlines, a Lufthansa, a Qantas Airways, a Royal Air Maroc,a Russia, a Rwandair, a SAS da Escandinávia, a SCOOT de Singapura e a própria Shanghai Airlines suspenderam as ligações.

Também a Singapore Airlines, a Turkish Airlines, a Turkmenistan Airlines, a United Airlines, a United Parcel Service Inc, a Vietjet, a Vietnam Airlines e a Virgin Atlantic cancelaram os voos previstos para este mês.

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