Singapura, um aliado dos mais estáveis dos Estados Unidos na Ásia, vai a votos este sábado, 3 de maio, e o Partido de Ação Popular, no poder, tem a vitória praticamente assegurada, dado que lidera o país desde a sua independência da Malásia, em 1965. O partido e a sua ação no governo tem sido criticado pelo controlo apertado e por uma postura inflexível, pela censura dos meios de comunicação social e pela utilização de leis contra os dissidentes.
Mas uma oposição debilmente organizada e insuficientemente alternativa ao conservadorismo dos populares indica, aparentemente, que a sociedade de Singapura vive bem com as suas próprias idiossincrasias. Mas a hegemonia pode ser difícil de manter. O PAP procurará reforçar o seu domínio sob o comando do primeiro-ministro Lawrence Wong.
A percentagem de apoio popular do PAP desceu para um mínimo quase recorde de 61%, refere a Euronews. Nesse contexto, Wong lançou um plano a que chamou ‘Avante Singapura’, que parte do princípio que os anteriores pressupostos de estabilidade estão em causa, à custa da diminuição da globalização e do fim do multilateralismo. Wong avisou que “quem está no cockpit é importante” no meio das incertezas económicas, uma vez que as tarifas norte-americanas abalam o sistema comercial global.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com