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Eleições em Singapura: governo continua inamovível

No poder desde 1965, nada parece conseguir tirar o Partido de Ação Popular de um lugar que nunca partilhou desde a criação do país. O primeiro-ministro já disse que o mundo não está para aventuras. E Singapura também não.
3 Maio 2025, 13h30

Singapura, um aliado dos mais estáveis dos Estados Unidos na Ásia, vai a votos este sábado, 3 de maio, e o Partido de Ação Popular, no poder, tem a vitória praticamente assegurada, dado que lidera o país desde a sua independência da Malásia, em 1965. O partido e a sua ação no governo tem sido criticado pelo controlo apertado e por uma postura inflexível, pela censura dos meios de comunicação social e pela utilização de leis contra os dissidentes.

Mas uma oposição debilmente organizada e insuficientemente alternativa ao conservadorismo dos populares indica, aparentemente, que a sociedade de Singapura vive bem com as suas próprias idiossincrasias. Mas a hegemonia pode ser difícil de manter. O PAP procurará reforçar o seu domínio sob o comando do primeiro-ministro Lawrence Wong.

A percentagem de apoio popular do PAP desceu para um mínimo quase recorde de 61%, refere a Euronews. Nesse contexto, Wong lançou um plano a que chamou ‘Avante Singapura’, que parte do princípio que os anteriores pressupostos de estabilidade estão em causa, à custa da diminuição da globalização e do fim do multilateralismo. Wong avisou que “quem está no cockpit é importante” no meio das incertezas económicas, uma vez que as tarifas norte-americanas abalam o sistema comercial global.

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