[weglot_switcher]

Eleições Europeias Minuto a Minuto nos Outros Países: grandes famílias com posição definida

O Jornal Económico segue ao longo deste domingo os resultados eleitorais no resto da União Europeia. A subida dos populistas e a luta pelo domínio do Parlamento Europeu entre o Partido Popular Europeu (PPE) e a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D) devem marcar estas eleições.
26 Maio 2019, 23h55

01h05 O PPE mantém-se como a principal força política europeia, com 178 eurodeputados, mas perde 39 lugares; ao mesmo tempo, o S&D continua a ser a segunda, com 152 deputados, menos 35 que na atual legislatura, segundo uma projeção do próprio PE. A Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (ALDE) torna-se, de forma destacada, a terceira força política no PE, com 108 eurodeputados.

00h34 Malta: Partido Trabalhista, do primeiro-ministro Joseph Muscat, vence eleições e garante quatro dos seis assentos do país no Parlamento Europeu, com o Partido Nacionalista a assegurar os restantes dois lugares em Estrasburgo.

00h27 Croácia e Eslováquia são os campeões da abstenção nestes quatro dias de eleições europeias. Em cada um daquele países, pouco mais de 20% dos eleitores decidiu dar-se a trabalho de ir ás urnas. Desgraçadamente, o terceiro classificado neste campeonato pouco honroso foi… Portugal.

00h20 Já com mais de 60% dos votos contados, confirma-se a anunciada queda de trabalhistas e conservadores neste sufrágio, sendo apenas o terceiro e quarto partidos mais votados. A preferência dos eleitores concentrou-se no Partido Brexit, de Nigel Farage, e nos liberais, que somam cerca de 20% e afirmam-se como segunda força política nesta eleição.

23h55 Holanda: o primeiro país a avançar para o sufrágio europeu registou a vitória do Partido Trabalhista holandês, quando já estavam contados 98% dos votos. A vitória dos socialistas, num país que tem estado exposto ao crescimento da extrema-direita, foi muito expressiva, tendo eleito seis deputados, mais três que em 2014.

23h44 Frans Timmermans, candidato dos socialistas à Comissão Europeia, afirma que “repito a minha proposta de criarmos uma plataforma progressista na Europa. É isso que as pessoas querem”. Contudo, não excluiu negociar com o PP, nem com os liberais: “a única força política com que sempre dissemos que não estávamos dispostos a trabalhar é a extrema-direita”. Manfred Weber, o candidato do PPE, disse em resposta que “quando olho para os números, não vejo uma maioria contra liberais, socialistas, PPE. O que gostaria de pedir é que uníssemos forças e trabalhássemos juntos”.

23h36 Resultados provisórios oficiais confirmam vitória inequívoca do Fidesz, de Viktor Orbán, com 52,1%, ligeiramente abaixo dos 56% que apontavam as primeiras projeções à boca das urnas.

23h21 Parlamento Europeu confirma que a taxa de participação nestas eleições europeias subiu para 50,5%, o valor mais alto das duas últimas décadas.

23h03 Surpresa no Luxemburgo, com os liberais do DP a superarem, com 21,4%, a CSV (21,1%), à qual pertence o ainda presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

22h45 Eslováquia: coligação dos partidos Eslováquia Progressista (PS) e Liberal Conservador (SPOLU) ganha as europeias com 20,1%, deixando em segundo lugar os social-democratas de centro-esquerda do SMER (15,7%). São resultados finais.

22h38 Resultados finais na Eslovénia: vitória para o centro-direita (26,5%), seguida dos socialistas (18,6%). O LMS, que se vai juntar ao ALDE, de Emmanuel Macron, surge em terceiro lugar (15,6%).

22h15 Liga de Matteo Salvini lidera, sem surpresa, nas projeções em Itália, com um intervalo entre 27 e 31%. Melhor do que se chegou a esperar aguentou o Partido Democrático, com 21 a 25%, superando o Movimento Cinco Estrelas, parceiro de coligação de Salvini, que fica entre 18 e 22%. A Força Itália de Silvio Berlusconi estará entre os 8 e os 12% e os nacionalistas Irmãos de Itália oscilam entre 5 e 7%.

22h00 O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, deverá convocar eleições antecipadas para junho depois de o Syriza ter sido derrotado nas eleições europeias pelo Nova Democracia, de centro-direita.

21h45 A Finlândia é o primeiro país a apresentar resultados oficiais: os Verdes, a quinta força nacional, atingiram os 16% dos votos, atrás do Partido da Coligação Nacional (centro-direita, 20,8%) e à frente dos socialistas (14,6%) e dos liberais (13,5%). Os eurocéticos do Partido dos Finlandeses ficaram em quarto lugar, com 13,8% dos votos.

21h30 Na Irlanda, a surpresa também é ‘verde’: as sondagens mostram uma subida dos Verdes — que terão conseguido eleger entre um e três eurodeputados. Os resultados já levaram o primeiro-ministro irlandês — cujo partido ficou em primeiro lugar, a felicitar os ecologistas.

21h01 A confirmar-se a projeção do jornal El Diario, tanto Carles Puigdemont (exilado em Bruxelas) como Oriol Junqueras (preso em Madrid) podem vir a ser eleitos deputados no próximo Parlamento Europeu: o primeiro é cabeça de lista do Juntos Pela Catalunha (que terá tido 2,8%) e o segundo é o número um do Ahora Repúblicas (que terá tido 6%), que deverá eleger um total de três deputados.

20h40 Na Bulgária, o GERB, de centro-direita, deve vencer o sufrágio, com 31% dos votos, à frente dos sociais democratas, com quase 26%. Já na Polónia,  o triunfo será dos nacionalistas conservadores do PiS, com 42,4%.

20h35 Suécia: projeção à boca das urnas dá liderança nos votos aos sociais democratas atualmente no poder, com 25%.

19h54 As primeiras projeções gerais: uma maioria do PPE (173 deputados). Os sociais-democratas e socialistas surgem atrás (147) e os liberais do ALDE mantêm-se em terceiro, com 102 eurodeputados. Os Verdes devem atingir os 71 lugares e a Esquerda Europeia ficar nos 42. Os eurocéticos repartem-se por vários grupos (Conservadores e Reformadores (58) e a Europa das Nações (57) e o grupo de Salvini – a juntos devem conseguir 171 deputados.

19h50 A vice-líder da Alternativa para a Alemanha (Afd), reagiu aos resultados que colocam o partido a subir face a 2014: “queremos uma Europa dos Estados-nações, não uns Estados Unidos da Europa”. Beatrix von Storch anunciou que o partido irá abandonar a família a que pertence no Parlamento Europeu (Europa da Liberdade) e juntar-se ao grupo eurocético liderado pelo italiano Mateo Salvini.

19h45 O PSOE, do presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, conseguiu a vitória , com 30,3%. A seguir surgem o PP, com 19,5%, o Ciudadanos, com 14,2%, o Unidos Podemos, com 11,8%, e o Vox, com 8,2%. A Extrema-direita desce em relação ao que havia obtido nas eleições de 28 de abril passado.

19h41 Marine Le Pen exige a Emmanuel Macron que dissolva a Assembleia Nacional, eleita em 2017 com uma maioria absoluta do República Em Marcha. “Cabe ao Presidente da República tirar as consequências ao fazer destas eleições um referendo à sua política e até à sua pessoa. Não há outra alternativa além de, no mínimo, dissolver a Assembleia Nacional e levar a cabo o escrutínio mais democrático e representativo da opinião real do país”.

19h24 Nigel Farage volta a ganhar: o recém-criado Partido Brexit está à frente das projeções, com 31,6%, bem distanciado dos Trabalhistas, de Jeremy Corbin, com 19,1%, e os Liberais, com 18,9%. Já os Conservadores, de Theresa May, saem penalizados com o impasse no Brexit e alcançam apenas 12,4%. O registo de Nigel Farage supera mesmo o do UKIP em 2014, quando obteve 24%.

19h23 Parlamento Europeu estima que a afluência às urnas ao nível dos 28 estados-membros tenha ficado entre os 49% e os 52%.

19h12 Marine Le Pen ganhou as europeias em França, com 24% dos votos, um pouco acima do que conseguiu a França em Marcha, de Emmanuel Macron (22,5%). A seguir surgem os Verdes, com 12,5% – repetindo um bom resultados que parece estar a alastrar a toda a Europa, e só depois o Les Republicains (de Sarkozy), com 8,5%. Os socialistas, que não dão mostras de conseguirem reerguer-se, não foram além dos 6,5%. Pior ainda ficou a França Insubmissa, de Melenchon, com 6%.

18h57 Finlândia: centro-direita deve sair vencedor das eleições. A contagem do voto antecipado dá vitória ao KOK, com 20,9%, à frente dos socialistas do SDP, que tiveram 16,7%. Quem regista uma grande subida são os Verdes, que atingem os 14,4% e tornam-se terceira força nestas eleições.

18h30 De acordo com as primeiras sondagens fornecidas pelo Parlamento Europeu, o Partido Popular Europeu deverá ganhar na Alemanha, Áustria, Irlanda, Grécia e Chipre, enquanto os social-democratas e socialistas prevalecem nos Países Baixos e Malta – além de Portugal.

18h20 Na Bélgica, as sondagens à boca das urnas apontam para uma subida da extrema-direita flamenga (Vlams Belang) na Flandres, e dos ecologistas, tanto flamengos (Groen) como francófonos (Ecolo) em todo o país. As projeções da votação apontam ainda, na Flandres, para a manutenção dos nacionalistas flamengos do N-VA como o partido mais votado.

Na região de Bruxelas, o Partido Socialista francófono (PS) deverá ser o mais votado, segundo a sondagem realizada pela Universidade Livre de Bruxelas para a emissora de rádio e televisão RTL, alcançando cerca de 20,5%, à frente dos liberais francófonos (MR), com 18%; seguem-se Ecolo (18%), Défi (13%) e os democrata-cristãos francófonos (CDH, 10,5%). Já na Valónia, os socialistas deverão obter 27%, seguidos pelos liberais do MR (18%), Ecolo (13,5%), CDH (12,5%), pela formação de esquerda radical PTB (11%) e Défi (5%).

18h14 O Fidesz, União Cívica Húngara, do primeiro-ministro Viktor Orbán, deverá ganhar as eleições com mais de 56% dos votos. O Partido Socialista e a Coligação Democrática surgem muito depois, com apenas 10% cada um. A vitória de Orbán é um sintoma de alinhamento do país com as políticas radicais do governo.

18h09 O Partido Popular Austríaco, democrata-cristão conservador, deverá ganhar as eleições da Áustria, com 34,5%. O Partido Social Democrata surge em segundo, com 23,5% e em terceiro está a extrema-direita do FPO, com 17,5%. Só depois surgem os Verdes (13,3%) e os liberais do NEOS (8%).

17h55 Alemanha: CDU-CSU venceu as eleições, segundo uma sondagem à boca das urnas da MRW, com 27,5 %. Verdes vêm a seguir, com 20,5% (e um em cada três eleitores menores de 30 anos), com os socialistas do SPD a ficarem pelos 15,5%. A extrema-direita da Alternativa pela Alemanha ficará com 10,5%, enquanto a esquerda marxista do Linke e os liberais do FDP não passam dos 5,5%.

17h51 Hungria: até às 14h00, mais de 30,5% dos húngaros já tinha votado. O número compara com os 19,5% das eleições de 2014.

17h30 Grécia: sondagem à boca das urnas aponta para vitória da Nova Democracia (PPE) sobre o Syriza (GUE), com uma vantagem de sete pontos (34%-27%). Extrema-direita do EL também pode eleger um dos 21 eurodeputados gregos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.