A primeira volta das eleições regionais francesas no passado fim-de-semana (a segunda será no próximo domingo) está a virar do avesso o ambiente político francês e a colocar novos desafios aos analistas, que se apressam em encontrar uma explicação plausível para o que aconteceu, sem que para já tenham sido bem-sucedidos. A explicação que for encontrada, se o for, servirá principalmente para reavaliar as condições sob as quais decorrerão as próximas eleições presidenciais – que devem ter lugar em maio do próximo ano.
Grosso modo, estava tudo previsto: após muito confronto político e de basta quantidade de grosserias pessoais, o atual presidente, Emmanuel Macron, passaria à segunda volta na companhia da líder da extrema-direita, Marine Le Pen (mais ou menos próxima dos 50%, não interessando quanto), a quem derrotaria após toda a esquerda, exceto os comunistas, regressar à teoria do ‘mal menor’. No dia seguinte, uma segunda-feira, os franceses regressariam aos seus avatares com a sensação de que mais uma vez tinham cumprido a democracia.
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